qui, 28 março 2024

Crítica | Resident Evil: O Capítulo Final

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Em 2002, Paul W. S. Anderson deu inicio a franquia que adaptava os jogos de mesmo nome para o cinema. Cheio de momentos matrix e explosões nível Transformers, a saga se tornou um sucesso e agora chega ao seu ultimo filme. Alice (Milla Jovovich) tornou-se a última sobrevivente de seu grupo após os eventos do quinto filme, e com isso continuou sua vida como nômade no mundo pós-apocalíptico. Suas buscas por suprimentos fazem com que reencontre a Rainha Vermelha (Ever Jovovich), que revela os planos de Dr. Issacs (Iain Glaein) de acabar com a raça humana em 48h. Alice recebe instruções de voltar até a Colméia em Raccon city, onde tudo começou, para achar um antidoto e tentar dar um fim ao legado da Coporação Umbrella.

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Logo em seus momentos iniciais, Paul W. S. Anderson mostra que o ritmo dos filmes é o mesmo: cenas de ação exageradas emplacas com uma trilha sonora pesada, enquanto Milla Jovovich realiza algum feito impossível para matar um zumbi/bioarma; depois de cinco filmes, isso virou uma marca da franquia e consegue ser a melhor coisa do filme, todos momentos de ação se entregam totalmente a loucura e ao irrealismo, o filme não se leva a sério nesses momentos (diferentemente de Assassin’s Creed), e consegue divertir nessas sequências.

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Duas coisas que sempre incomodavam nos filmes anteriores, eram os efeitos e as decisões do roteiro. Aqui eles acertam em um ponto, os efeitos; os zumbis e monstros estão muito mais orgânicos e realistas, não parecendo em nenhum momento uma animação 3D, e também não deixando tão óbvia a utilização de telas verdes como no Resident Evil: Retaliação. Infelizmente, o roteiro não tem a mesma evolução que os efeitos especiais; basicamente segue a mesma fórmula dos outros filmes, mas não acrescenta nenhuma novidade. Inúmeras soluções porcas são criadas para fazer a história avançar e tentar justificar a saída de algumas personagens.

Outro grande problema é os furos de roteiro e a falta de explicação de algumas coisas, como por exemplo o fato de Chris Redfield não ser citado, mesmo sua irmã aparecendo no segundo ato; e também a questão dos poderes da Alice não estarem no filme mesmo ela estando infectada com o T-Vírus. Outra grande falha do roteiro é a desconstrução das personagens, como o fato do Dr. Isaacs virar um fanático religioso, onde não havia nenhuma citação bíblica no outro filme onde foi o vilão; e também as desconstruções na história, como a liberação do T-Vírus ter sido planejada pelos membros da Umbrella, ao invés de ter sido liberado de proposito em Resident Evil: O Hóspede Maldito.

Dentro de seu propósito, Resident Evil: O Capítulo Final agrada em seu final, é um filme de ação que mesmo com seus problemas consegue divertir, e em relação aos jogos, continua fugindo completamente da história, mas faz breves referencias interessantes a saga da Capcom. Paul W. S. Anderson e Milla Jovovich encerram a saga de maior sucesso baseado em jogos de vídeo games, e conseguem entregar um final digno para os fãs da série, onde o arco principal é encerrado, e um gosto de quero mais e deixado no fim (mesmo não sendo algo necessário).

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