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Marvel, efeitos visuais e os bastidores da indústria responsável pela magia do cinema

Ned Leeds e Michelle Jones conversavam sobre o paradeiro de Peter Parker. Ambos estavam preocupados e abatidos com os acontecimentos envolvendo a chegada de vilões de outros universos e com o fracasso do plano de salvá-los. Em um misto de desespero e esperança, Ned usa o anel mágico do Doutor Estranho para encontrar seu amigo. Ele tenta uma, duas, três vezes… até um portal se abrir e revelar uma figura esguia em um beco. Pouco a pouco, ela se aproxima, revelando os grandes olhos brancos da máscara. Era o Homem-Aranha, mas não parecia com o deles. Ao pular o portal e entrar na modesta cozinha, somos reapresentados à versão de Andrew Garfield, da franquia O Espetacular Homem-Aranha.

A sequência, apesar de boa, foi duramente criticada nas redes sociais por conta dos efeitos visuais: uma animação estranha, um corpo não condizente à estrutura física do ator e um braço atravessando a prateleira do cenário. Talvez, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa tenha começado o estopim acerca da qualidade dos efeitos visuais. Mas os problemas da indústria, ah, esses não são novidade para os profissionais da área.

Reclamar é fácil, difícil é entender…

Não me levem à mal. Reclamar é realmente fácil, mas a reclamação só se torna uma crítica relevante quando sabemos a raiz do problema e sabemos o que criticar. No caso de efeitos visuais, é ainda mais difícil encontrar essa raiz, uma vez que as dificuldades mudam de produção para produção. Com o assunto sendo cada vez mais comentado e debatido na internet (na maioria das vezes, de forma leviana), convidei alguns profissionais que atuam na Indústria de Efeitos Visuais para contarem, em suas próprias palavras, quais são as suas condições de trabalho suas dificuldades.

Os quatro entrevistados não quiserem se identificar publicamente e permanecerão anônimos. É válido ressaltar que a autenticidade desses profissionais foi verificada, assim como os projetos onde trabalharam.

O problema não é novo, só é ignorado…

Em 2013, A Vida de Pi ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Visuais e o discurso de Bill Westenhofer foi silenciado quando começou a mencionar os problemas da Indústria de Efeitos Visuais. Ironicamente, sua fala foi abafada pela orquestra que tocava o tema do clássico Tubarão; são as corporações engolindo os artistas, literalmente. Um tempo depois, o estúdio responsável pelos efeitos visuais do filme declarou falência, afetando mais de 250 profissionais e resultando em inúmeros protestos igualmente abafados. É muito bonito ver como as pessoas se mobilizam para falar da Marvel Studios, mas desconhecem a indústria cinematográfica como um todo.

“O nosso trabalho é, basicamente, esconder erros de produção. Nesse momento, VFX é mais sobre ser um faxineiro digital do que qualquer outra coisa”

A máxima de consertar todos os erros de um filme na pós-produção reflete na rotina dos artistas que, hoje, se sentem mais como faxineiros digitais, corrigindo o que não foi feito no set e desperdiçando tempo que poderia ser aproveitado na criação de algo para determinada sequência. A frase, dita por um dos entrevistados, me levou a questionar o papel do diretor nesses grandes blockbusters. Para quem não sabe, a maioria dos filmes da Marvel já possuem todas as suas sequências de ação montadas no formato de pré-visualização antes da contratação de um diretor. De acordo com um dos profissionais:

Os diretores possuem somente 20% de autoria sobre esse material e sobre como tudo deve se encaixar. A maior parte de um filme já é feito em pré-visualização antes dos diretores se envolverem”.

Surpreso com a mínima participação dos diretores nesse processo, comentei o tema com outro entrevistado e não dividimos o mesmo espanto.

“Isso não é uma surpresa para mim. Eu só sei que diretores participam desse processo de desenvolvimento e crítica de VFX em animações”.

Como é trabalhar para a Marvel Studios?

Marvel / Divulgação

As pessoas reclamam dos efeitos visuais que fazemos para a Marvel à toa. O estúdio recebe pelo que pediu e pagou. Eles [Marvel] querem muito em uma só sequência. Basicamente, substituímos partes do primeiro plano, o céu e adicionamos um personagem em CG e o resultado é uma merda. Se alguém possui algum problema com o lixo que sai de um projeto da Marvel, falem com a Disney”, disse um dos profissionais à respeito das inúmeras reclamações na internet direcionadas, às vezes, aos próprios artistas.

Outro entrevistado, com três anos no ramo e com passagem por algumas séries e filmes da Marvel Studios, relata o hábito do estúdio em pedir mudanças nos efeitos visuais e como isso acaba se tornando um grande problema.

Para projetos de filmes, a Marvel tem reputação de ser exigente e sempre mudar de ideia em relação aos efeitos visuais. Em Gavião Arqueiro, eu tive clientes me pedindo grandes mudanças de animação em uma cena e a produção não me agendou mais tempo para terminar. Eu tive que trabalhar no final de semana para entregar no prazo acordado. O maior problema dessas mudanças é que elas ocasionam em uma bola de neve e acabam puxando muitos recursos para várias direções. Quando a Marvel gasta parte de seu orçamento em uma sequência e ela acaba sendo cortada, isso resulta em tempo e dinheiro completamente perdidos. Eles poderiam ser utilizados em outras sequências que foram para o corte final”.

Eu comecei a trabalhar em Thor: Amor e Trovão em novembro de 2021 e terminei a minha parte em março deste ano. Achei que eles fizeram um bom trabalho em relação ao cronograma, mesmo com o estúdio ainda pedindo muitas versões e mudanças consideravelmente grandes, como a ponte de arco-íris do barco levado pelas cabras. Nesse projeto, não me recordo de ver ninguém fazendo muitas horas extras e a cultura parecia saudável”.

StageCraft: um avanço no mundo dos efeitos visuais ou puro marketing?

A tecnologia StageCraft foi vendida para o mercado e para o público como um avanço significativo no processo de filmagem de uma produção. A StageCraft é uma tecnologia de efeitos visuais composta por uma parede enorme de LEDs, simulando o ambiente que a produção deseja filmar em tempo real. É uma maneira de inserir a pós-produção durante a fase de produção. Os artistas, usando a Unreal Engine 5, podem alterar o cenário de acordo com a vontade do diretor e toda iluminação da cena se torna mais real, especialmente quando o protagonista usa uma armadura metálica, como o caso do Mandaloriano.

StageCraft foi usada para as produções de Star WarsThe Batman e Thor: Amor e Trovão. Os relatos de quem trabalhou com essa tecnologia, no entanto, não são dos mais animadores. Aparentemente, os diretores de fotografia não sabem como lidar com os LEDs, ocasionando em problemas na exposição do objeto em foco no primeiro plano. Alguns contam que a StageCraft deve ser utilizada como uma ferramenta, não como algo que salvará toda produção. Greig Fraser (diretor de fotografia de The BatmanRogue One: Uma História Star Wars e Duna) parece ser o único profissional que consegue tirar proveito dessa tecnologia. Leia:

“Eu trabalhei em muitas séries que usam paredes de LED e outras coisas horrorosas para simular ambientes. Nós sempre precisamos fazer toda rotoscopia e substituir todo background. Basicamente, 80% de todas essas tecnologias com paredes de LED que usam a Unreal Engine 5 são impossíveis de se usar. Os Diretores de Fotografia não sabem como filmar e como trabalhar a exposição de forma correta. Mesmo se soubessem, os clientes adoram ter a capacidade de mudar tudo na pós-produção de qualquer maneira”.

“Quando trabalhamos em Boba Fett, a maioria – se não todas – as coisas em cena foram substituídas por CG. Então, os compositores tinham que realizar toda rotoscopia. A iluminação do ambiente nos personagens, no entanto, ajudou”.

“Eu fiz a iluminação de LED no set de Rogue One (usamos TouchDesigner, não a Unreal Engine). Greig Fraser era o Diretor de Fotografia e ele soube utilizar a tecnologia como uma ferramenta. Ele é a exceção”.

Relatos, condições de trabalho e pandemia

“A área de VFX sempre foi assim [abusiva]. Não há nada de novo. Quem diz o contrário não têm experiência suficiente no ramo. Antes da pandemia, eu trabalhava entre 10 a 14 horas por dia. Hoje, eu trabalho as mesmas horas, mas de casa. A pandemia não fez as coisas piorarem, ela só realçou os problemas existentes. As pessoas acham que temos mais trabalho… é a mesma quantidade de antes, mas com menos pessoas trabalhando. A Crafty Apes (estúdio responsável por parte dos efeitos visuais de Homem-Aranha: Sem Volta para CasaPeacemaker e Licorice Pizza) estava roubando todos profissionais do mercado. Eles abriram dois estúdios durante a pandemia e contrataram 300 funcionários para abastecê-los. Eu, pessoalmente, vejo a Crafty Apes como parte do problema de escassez de mão de obra no mercado.”

“Eu tive um colega de trabalho que sentava próximo à mim. Ele tinha seus 40 anos de idade e sempre teve uma boa saúde. Por conta do stress no trabalho, ele teve um ataque cardíaco e faleceu. Isso foi em 2018. Muitas pessoas estão enfrentando mudanças de humor e depressão pela forma que a indústria é.”

“Tivemos um escândalo em um lugar onde o compositor (artista de efeitos visuais que trabalha com composição) mantinha um caso com o Chefe do Departamento de VFX. Ele se divorciou e foi promovido à Chefe do Departamento de Composição. Esse estúdio também se recusou a dar aumento aos artistas, mas deu aumentos anuais para toda equipe de gerenciamento. Trabalhei lá por 3 anos sem qualquer tipo de aumento ou promoção”.

“No meu primeiro trabalho no Estúdio X para o Blockbuster Y, durante a fase final de pós-produção, eu fui pegar comida e encontrei o produtor comemorando a finalização da sequência final. Uma funcionária estava dançando de topless, em cima da mesa de café no saguão, com uma garrafa de Jack Daniel’s e o produtor-chefe cheirava cocaína em seus peitos. Não é uma indústria para quem não tem coração forte. Cada estúdio é diferente e um pouco dessa cultura mudou depois do que aconteceu na WETA”, neste caso, o entrevistado se refere às acusações de sexismo, bullying e assédio feitas em 2020 sobre a WETA, conhecida por seus trabalhos em AvatarVingadores: Ultimato e, mais recentemente, em Thor: Amor e Trovão.

“A pandemia fez a contratação de artistas de países como a China ser mais difícil. Então eu me vi tendo que fazer mais horas aqui e ali porque tenho mais trabalho do que o ideal. Eu trabalhei em estúdios grandes durante a maior parte do ano passado [2021] e conheço estúdios menores que passam por mais dificuldades”.

“À medida que avançamos para o digital nos anos 90, houve uma pressão para remover trabalhadores sindicais dos estúdios para que não houvesse mais disputas trabalhistas. Uma vez que o VFX foi dividido entre efeitos práticos e digitais, os sindicatos desapareceram do nosso lado e tem sido difícil organizar por causa da globalização e inúmeros desacordos entre os trabalhadores sobre como funcionaria. Os problemas dessa indústria se resumem à incapacidade de criar sindicatos.”

Será que a culpa é única e exclusiva da Marvel Studios?

Imagens: Marve

Se você chegou até aqui com essa dúvida, provavelmente não deve ter lido com atenção a todos os relatos. A indústria cinematográfica não alivia para os artistas, independentemente da produção e do estúdio que trabalham. A Marvel Studios é só mais um nesse enorme conglomerado, mas definitivamente, é o que mais chama atenção do público por consequência da monocultura que instaurou no cinema. Ao questionar um dos entrevistados o que o motiva a continuar nessa indústria, ele responde:

O trabalho é desafiador e paga bem. É só um trabalho, no fim das contas. Eu tenho ciência que o que eu faço não é meu, e isso é onde algumas pessoas se perdem. As que não conseguem se desconectar do aspecto criativo são as que mais tem problemas com o modo de funcionamento da indústria. (…) As pessoas são livres pra fazerem o próprio conteúdo, mas muito provavelmente não conseguirão atingir a escala de qualidade de uma grande equipe em um grande projeto. A indústria come as pessoas vivas, mas se alguém consegue sobreviver nos seus primeiros cinco anos, esse alguém ficará bem.”

Um outro profissional comenta sobre o cenário atual e quais medidas melhorariam o trabalho dos artistas envolvidos em efeitos visuais:

“Acho que ter diretrizes éticas claras sobre o que as empresas podem pedir aos artistas. No momento, as regras não são tão claras para que os estúdios possam ser antiéticos sem qualquer tipo de consequência. Eu adoraria ver um sindicato atuando no meio, mas é difícil imaginar isso realmente acontecendo.”

Essa matéria foi extremamente trabalhosa e difícil de ser realizada. Uma boa parte da sua dificuldade não tem relação com a realização das entrevistas, mas com as histórias chocantes e da incapacidade de fazer algo à respeito que não seja só reportar. Eu acredito que muitas pessoas fazem as perguntas erradas. “Por que os efeitos da Marvel caíram de qualidade?”, por exemplo. Na verdade, os questionamentos deveriam ser mais direcionados para os profissionais da área. “O que os artistas estão passando nesse momento? Qual a visão deles sobre o que está acontecendo?” A verborragia na internet sobre efeitos visuais se tornou comum; “especialistas” que nunca conversaram com um profissional do ramo publicam opiniões vazias e influenciam centenas de pessoas a fazerem o mesmo. Ninguém quer encontrar o motivo dessas feridas, só gostam de usá-las para autopromoção. Mesmo com tantas vozes poderosas na internet, parece que elas mais atrapalham do que ajudam. O problema dessa indústria não nasceu ontem e, infelizmente, não se resolverá amanhã. Após relatar a prática de topless e cocaína no escritório do estúdio e ouvir a minha comparação com O Lobo de Wall Street, o entrevistado disse:

“Essa é a indústria cinematográfica”.


Essa matéria e todo seu conteúdo foi produzido por Luan Damascena. Siga ele em suas redes!

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O grande problema da Marvel Studios na Saga do Multiverso. Concorda comigo? #marvelbrasil #seriesbrasil #vingadores #homemaranha

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Nintendo, Playstation e Xbox, as gigantes dos consoles na BGS 2019

A Brasil Game Show é o maior evento de games da América Latina, que já alcança a façanha de ter se tornado o terceiro maior evento exclusivo de games do mundo.

O crescimento do mercado de games no Brasil ao longo dos últimos anos, foi algo estrondoso, mas isso não se deve ao acaso e sim, à participação de pessoas apaixonadas por games que lutaram para tornar isso uma realidade.

Não estou me referindo aqui, apenas às pessoas como o Marcelo Tavares, o criador da Brasil Game Show, que conseguiu com esse evento incrível, colocar o Brasil no mapa das grandes empresas de jogos do mundo, mas sim, de cada fã, de cada visitante da BGS, de cada pessoa apaixonada com games e que tenha compartilhado sua paixão aos seus amigos, irmãos, filhos ou qualquer pessoa do seu ciclo social.

Cada um de nós, fãs de games, por menor que tenha sido o nosso papel nessa história, juntos colaboramos para que todo preconceito e desinformação que havia (e ainda há) com relação aos jogos, fosse diminuindo e juntos, formamos uma comunidade de jogadores que uniu forças e fez com que o Brasil se tornasse um dos maiores mercados do mundo dos games.

A BGS muda todo ano, novas empresas estreiam no evento enquanto outras deixam saudade. Mas nada é definitivo nessa vida e neste ano de 2019, pela primeira vez desde 2012, vimos juntas as 3 principais fabricantes de console do mundo, Nintendo, Playstation e Xbox One compareceram em peso ao evento, todas elas trazendo jogos inéditos que os visitantes puderam testar em primeira mão.

Eu estive presente na Brasil Game Show 2012, na última vez em que a Nintendo esteve no Brasil. Embora sua ausência por si só, não tenha tirado o brilho das edições da BGS até aqui, ver de volta a mais antiga empresa atuante no mercado de consoles, ainda em atividade e a mais importante delas no que diz respeito ao inicio dessa era do entretenimento eletrônico no mundo, foi algo emocionante! Isso fez com que o visitante da BGS 2019 se sentisse em um evento completo, que trouxe ao público tudo que um grande evento de games pode oferecer.

Em 2018 a Nintendo já havia sinalizado que estava de olho no evento, participando do concurso de cosplays daquele ano e trazendo Charles Martinet, o dublador oficial do Mario.

Mas nesse ano ela veio com um estande incrível e enorme, trazendo vários jogos para o público testar e se divertir, com destaque para Luigis Mansion 3, um jogo incrível que ainda nem foi lançado e o remake do clássico The Legend of Zelda: Link’s Awakening.

Além destes jogos, o estande da Nintendo trouxe à BGS:

Além disso tudo, a Nintendo dedicou uma área do estande a Pokémon Sword e Pokémon Shield, onde era possível tirar uma foto em realidade aumentada com um dos Pokemon em destaque do game.

E a Nintendo não foi a única grande surpresa na BGS 2019, a participação da Playstation também foi um grande diferencial, já que neste ano ela não participou da E3 2019, o maior evento de games do mundo que acontece nos Estados Unidos.

Para quem não acompanha o mundo dos games ativamente, pode ter parecido algo normal a Playstation ter participado da Brasil Game Show este ano, porém, a ausência desta que é uma das 3 principais empresas do mundo dos games da maior feira de games do mundo e de vários outros eventos que aconteceram ao longo do ano, foi algo de cair o queixo.

Alguns portais de notícias de games sensacionalistas, chegaram a postar que dificilmente a Playstation estaria na BGS 2019, mas para a alegria de todos que estiveram no evento, ela marcou presença e foi um dos estandes mais interessantes e grandiosos de toda feira.

Foram vários jogos inéditos no estande da Playstation. Posso dizer que foi neste estande onde vimos as maiores filas para jogar jogos de peso que ainda não foram lançados, como o novo Call of Duty: Modern Warfare, Marvel’s Avengers, Final Fantasy VII, Medi Evil, Remake, Nioh 2

No meio de tantas atrações incríveis na Brasil Game Show 2019, a Xbox trouxe um estande gigantesco com muitas atrações, que incluíam um palco enorme onde sempre estava rolando algum desafio ou campeonato de games onde foram distribuídos vários prêmios.

Teve também uma área com uma batalha de cotonetes gigantes, onde quem perdia, caia numa piscina de bolinhas pretas e uma área de divulgação do Xbox Game Pass com um jogo de arremesso de bolas, valendo passes da até um ano de assinatura do serviço.

Acho que posso dizer que atualmente, o jogo mais relevante e exclusivo da Microsoft no cenário competitivo é Gears 5. Neste ano os principais eAtletas do game na América Latina, estiveram presentes e participaram de um campeonato na BGS.

Dentre os jogos disponíveis no estande, Dragon Ball Kakarot, o próximo game desta que é uma das franquias de anime mais amada de todos os tempos, era onde vimos mais filas com pessoas querendo testar pela primeira vez este jogo da Bandai Namco que será lançado em janeiro de 2020.

Outro jogo inédito no estande da Xbox e dessa vez um exclusivo, foi Bleeding Edge, um team brawler 4v4 da Ninja Teory de Hellblade: Senua’s Sacrifice

Foram estes os jogos disponíveis no estande da Microsoft para jogar durante a BGS:

Resumão:

A Nintendo veio com tudo, trazendo seus jogos exclusivos e o ainda não lançado Luigi’s Mansion 3. Por ter ficado distante dos eventos no Brasil por muito tempo, essa foi a primeira oportunidade para muitas pessoas, de ver pela primeira de perto estes jogos incríveis.

A Playstation meteu o pé na porta e entrou com tudo de uma vez na BGS 2019. Foi uma quantidade enorme de jogos inéditos que serão lançados anida este ano ou no ano que vem. Foram muitas estações de jogos e a empresa se concentrou em trazer coisas novas para a galera jogar.

A Xbos também trouxe alguns jogos inéditos, mas ao todo, foram poucas opções. Por outro lado, a empresa focou em criar um estande bonito e com várias atrações que vão além dos games, oferecendo uma grande quantidade de campeonatos, desafios e dando muitos prêmios.

Ver as três fabricantes de consoles reunidas novamente em um evento como a BGS 2019 foi uma sensação incrível! Quem visitou a maior feira de games da América Latina e a terceira maior do mundo neste ano, sentiu que o evento estava completo, trazendo tudo que do merece ver em um grande evento.

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Estação Nerd na BGS 2019

Veja como foi o Concurso de Cosplay da Virada Cultural BH 2019

Hoje, dia 21/07/2019 é uma data histórica para os cosplayers de Belo Horizonte! Pela primeira vez a Virada Cultural, evento da Prefeitura de Belo Horizonte, com a colaboração do Estação Nerd e Cosplay Art, realizou o maior Concurso de Cosplay aberto ao público que a cidade já viu.

A Virada Tecnológica é o espaço nerd dentro da Virada Cultural, na qual trabalhei como consultor do evento pelo Estação Nerd, indicando atividades que estiveram presentes no evento, voltadas à quem é nerd como a gente.

Quando a direção do evento entrou em contato comigo, a primeira coisa que eu fiz foi chamar minhas amigas Rachel e Rayara da Cosplay Art para organizarem o primeiro e histórico Concurso de Cosplay da Virada Cultural. O sucesso deste evento foi graças ao trabalho delas que deram duro para produzir este espetáculo, que foi um sucesso!

O evento terminou agora a pouco e todos os 30 participantes (infelizmente o tempo disponibilizado no palco só permitiu essa quantidade) mostraram um trabalho excepcional! Após uma triagem inicial, foram selecionados os melhores para participarem e dentre eles. estavam cosplayers experientes, mas também iniciantes, que nos surpreenderam com uma qualidade impressionante, especialmente levando em conta aqueles que estiveram hoje participando de um concurso pela primeira vez.

Os juízes Paula Kamei, Júlio Shirou e Nando Gray (veja neste outro post quem são eles) formaram um juri extremamente técnico e capacitado, tendo sido cada um deles, escolhidos especificamente por possuírem experiência e especialidade nos principais pontos da avaliação dos cosplayers.

Os 3 vencedores receberam um troféu em formato de pistola de cola quente (nada mais cosplayer do que isso né?) em tamanhos diferentes, de acordo com a classificação e um certificado de vencedor da competição. O primeiro lugar ganhou também a participação nos 4 dias da CCXP, o maior evento nerd do Brasil e tempo de uso no laboratório da FIEMG, que tem todas as ferramentas top de linha para a confecção de um cosplay profissional.

Os outros participantes receberam também um certificado de participação, mostrando que estiveram presentes neste concurso de cosplay histórico da Virada Cultural em Belo Horizonte, que será o primeiro de muitos, com certeza!

A Virada Cultural encerra hoje às 19:00 hs, o evento conseguiu atingir seu objetivo de reunir todas as tribos e neste ano, com a nossa ajuda, a participação dos nerds foi em peso nesta quinta edição, chamando a atenção dos visitantes e dos organizadores. Da próxima vez, a área nerd do evento vai estar melhor ainda! Podem esperar!

Crítica | Homem-Aranha: Longe de Casa

A Marvel definitivamente mudou o modo como vemos os filmes de heróis, cada novo lançamento é um evento. Agora, Homem-Aranha: Longe de Casa sela definitivamente essa tendência. A nova adaptação do super-herói aracnídeo é rica em humor, romance, aventura e drama o que transforma este novo filme em um dos melhores filmes do personagem mais querido de Stan Lee. 

Homem Aranha: Longe de Casa começa logo após os eventos de Vingadores: Ultimato. Após o blip (termo usado para explicar a situação criada pelo estalar de dedos do Thanos) Peter Paler convive com o luto e o peso de ser o substituto do Homem de Ferro e decide viajar por duas semanas pela Europa, ao lado de seus amigos de colégio, para espairecer. Quando é surpreendido pela visita de Nick Fury. Convocado para uma missão heroica, ele precisa enfrentar vários vilões com a ajuda de um novo herói: Mystério. O primeiro ato do filme é divertido e bastante explicativo. A abertura presta homenagem aos personagens que morreram e ainda explica como o mundo está após a volta de quem foi apagado por cinco anos. O uso da trilha sonora nesse primeiro ato deixa tudo mais divertido e leve, um dos vários acertos da direção de Jon Watts que dirigiu De Volta ao Lar.

O roteiro consegue desenvolver o arco dramático do herói sem soar piegas, temos diversas homenagens a persona de Tony Stark (Robert Downey Jr.) que irão arrancar lágrimas dos fãs. O filme basicamente mostra essa evolução Paker no seu papel como herói e como pessoa. O segundo ato do longa é mais voltado para o drama e aborda de forma inteligente, o psicológico do herói que foi ao espaço, perdeu amigos e voltou à vida. Aqui Peter Parker amadurece como pessoa e herói, algo necessário em sua trajetória e que não ocorreu em sua primeiras aventuras. Além disso o filme consegue mesclar bem o humor e o drama, sem quebrar o ritmo da projeção.

O terceiro ato pode ser resumido como “tiro, porrada, mais porrada e bomba”. Com toda certeza as cenas de ação deste longa são muito superiores ao do longa anterior e são uma das cinco melhores de todo os filmes da marvel. As cenas que envolvem Mystério são originais e estupendas. Cuidado para não ficar de boca aberta durante a projeção ao vê-las. O ritmo dessas cenas é frenético e a batalha final em Londres é ÉPICA! Porém em algumas cenas o CGI soam bem artificial, mas não é nada que prejudique a experiência. O filme é recheado de easter eggs e citações que deixaram os fãs pirados.

O elenco possui espaço para brilhar, Tom Holland (O Impossível) retorna com tudo e encanta com seu carisma. Jake Gyllenhaal (O Abutre) é um dos melhores personagens do MCU, seu Quentin Beck/Mystério é um… atenção… mistério. Ele possui motivações convincentes para o que pretende fazer. Porém, o modo como ele foi inserido no filme, pra mim, soa um pouco como forçado, mas irá surpreender a todos. A química de Gyllenhaal e Holland é excelente. Samuel L. Jackson (Kong: A Ilha da Caveira) rende momentos hilários que lembram muito a relação de Nick Fury com Peter Parker no desenho Ultimate Spider-Man. O papel dele ainda funciona como conexão com as outras obras da Marvel e reserva uma surpresa que deixarão os fãs chocados (pra não dizer confusos). Por fim, Zendaya encanta com a versão MJ fofa/ácida neste longa.

Homem Aranha: Longe de Casa, fecha com chave de ouro a saga do infinito. Sendo um filme superior a sua primeira aventura solo e nos entregando uma trama inteligente, divertida, emocionante e acima de tudo madura. Afinal de contas “com grande poder vem grande responsabilidade”.

Obs: O filme possui duas cenas pós créditos e elas são arrebatadoras.

Guerra Civil mostra o fotojornalismo na estrada do apocalipse 

Neste vídeo, André Guerra comenta GUERRA CIVIL, dirigido por Alex Garland e lançado nos cinemas brasileiros pela Diamond Films no dia 18 de abril de 2024. Assista:

Guerra Civil | Filme da Diamond Films, lidera bilheteria nacional em seu dia de estreia

Superprodução da A24 distribuída pela Diamond Films, GUERRA CIVIL (Civil War) lidera a bilheteria nacional em seu dia de estreia. Em cartaz nos cinemas de todo o Brasil desde ontem (quinta-feira, 18 de abril), o filme conquistou um público de mais de 38 mil pessoas e mais de R$ 800 mil de renda em apenas um dia. 

Com isso, GUERRA CIVIL torna-se a maior abertura de um filme da A24 no Brasil em renda e a segunda maior abertura da história da Diamond Films no Brasil, também em renda. O sucesso de crítica e público, não apenas no Brasil como também nos Estados Unidos – onde o filme também liderou as bilheterias – reafirma o longa como uma excelente opção de entretenimento para o final de semana.

Dirigido e roteirizado por Alex Garland (“Extermínio”, “Ex-Machina” e “Aniquilação”), GUERRA CIVIL é estrelado por Kirsten Dunst, Wagner Moura e Cailee Spaeny e traz impressionantes cenas de ação e um clima de suspense crescente, ao retratar uma guerra sem precedentes nos Estados Unidos. Confira o trailer:

O longa acompanha um grupo de jornalistas que percorre os EUA em um futuro distópico, durante um intenso conflito que envolve todo o país. O elenco do filme tem ainda nomes como Stephen McKinley Henderson, Jesse Plemmons e Nick Offerman.

Transformers: O Início | Cartazes individuais do novo filme são revelados; Confira!

A Paramount divulgou novos cartazes individuais Transformers: O Início. Confira:

O longa conta a história de origem de Optimus Prime e Megatron, os maiores rivais da franquia, mas que um dia foram amigos tão ligados quanto irmãos e que mudaram o destino de Cybertron para sempre. 

A dupla de protagonistas ganhará as vozes de Hemsworth (Thor) e Brian Tyree Henry (Godzilla e Kong: Novo Império, Atlanta). Além dos personagens principais, o elenco de dubladores no idioma original está repleto de vozes conhecidas do grande público como Scarlett Johansson, Jon Hamm, Keegan-Michael Key, Steve Buscemi e Laurence Fishburne. 

Dirigido por Josh Cooley, conhecido por trabalhos como “Toy Story 4” e o curta “O Primeiro Encontro de Riley”, “Transformers: O Início” tem roteiro de Andrew Barrer, Gabriel Ferrari e Bobby Rubio. A produção executiva fica com Steven Spielberg, Oliver Dumont, B. J. Farmer, Zev Foreman, Brian Oliver e Matt Quigg. O filme estreia em setembro somente nos cinemas. 

Transformers: O Início – Setembro exclusivamente nos cinemas

Evidências do Amor | Em vídeo exclusivo, Sandy e Porchat falam sobre cenas de beijo no filme; Confira!

Em exibição há uma semana, Evidências do Amor, nova comédia romântica nacional da Warner Bros. Pictures, marca a estreia de Sandy Leah em uma comédia romântica nas telonas ao lado de Fabio Porchat. O longa, que já arrecadou mais de R$ 3 milhões em bilheteria, narra os encontros e desencontros de um casal que se conhece em um karaokê ao cantarem juntos a música “Evidências”, composição de José Augusto e Paulo Sérgio Valle, que ganhou o mundo na voz da dupla Chitãozinho e Xororó. Em novo vídeo exclusivo divulgado pelo estúdio, a cantora relata a experiência de protagonizar cenas amorosas ao lado do humorista e afirma, aos risos: “É verdade, tive que beijar Fabio Porchat!”.

Dirigido por Pedro Antonio, que também assina o roteiro ao lado de Luanna Guimarães, Álvaro Campos e Fabio Porchat, Evidências do Amor segue em cartaz nos cinemas de todo o país, com versões acessíveis.

Fallout | Série de Sucesso do Amazon MGM Studios e Kilter Films Retornará Para A Segunda Temporada

O Prime Video anuncia a renovação de Fallout para uma segunda temporada, série da Kilter Films e dos produtores executivos Jonathan Nolan e Lisa Joy. Nolan dirigiu os três primeiros episódios. Geneva Robertson-Dworet e Graham Wagner atuam como produtores executivos, criadores e co-showrunners. Nos primeiros quatro dias, a série se tornou um sucesso entre seu público global, classificando-se entre os três títulos mais assistidos de todos os tempos e a temporada mais assistida globalmente desde Os Anéis de Poder. A primeira temporada de Fallout estreou no Prime Video na quarta-feira, 10 de abril, em mais de 240 países e territórios em todo o mundo e é a mais recente adição à assinatura Amazon Prime. Membros Amazon Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.

“Jonah, Lisa, Geneva e Graham cativaram o mundo com esta série inovadora e selvagem. A expectativa era alta para os amantes deste icônico videogame e até agora parecemos ter superado, ao mesmo tempo que trouxemos milhões de novos fãs para a franquia. O elenco liderado por Ella Purnell, Aaron Moten, Walton Goggins e Kyle MacLachlan arrasou!”, disse Jennifer Salke, Head do Amazon MGM Studios. “Gostaríamos de agradecer a Jonah e Lisa e aos nossos amigos da Bethesda por trazerem a série para nós, bem como a Geneva e Graham por terem embarcado como showrunners. Estamos entusiasmados em anunciar a segunda temporada depois de apenas uma semana de estreia e levar os espectadores ainda mais longe no mundo surreal de Fallout.”

“Agradecemos aos nossos showrunners brilhantes, Geneva e Graham, ao nosso elenco incrível, Todd e James e a todas as lendas da Bethesda, e Jen, Vernon e à equipe da Amazon por seu apoio a este projeto. Mal podemos esperar para explodir o mundo de novo”, disseram Jonathan Nolan e Lisa Joy, da Kilter Films.

“Obrigado a Jonah, Kilter, Bethesda e Amazon por terem a coragem de fazer um programa que aborda todos os problemas mais sérios da sociedade atualmente – canibalismo, incesto, bolo de gelatina. Mais por vir!”, disseram Geneva Robertson-Dworet e Graham Wagner, produtores executivos, criadores e co-showrunners.

“Foi um dos projetos mais espetaculares dos quais já participamos. Jonah e a equipe fizeram um trabalho incrível e estamos muito felizes não apenas com a reação ao show, mas por podermos trabalhar ainda mais com essas pessoas maravilhosas”, disse Todd Howard, produtor executivo da Bethesda Game Studios.

Maxton Hall: O Mundo Entre Nós | Prime Video Divulga Trailer Oficial da série original alemã; Assista!

O Prime Video divulga hoje o trailer oficial de Maxton Hall: O Mundo Entre Nós. A série Original alemã chega no dia 9 de maio em mais de 240 países e territórios ao redor do mundo e  será a mais recente adição à assinatura Amazon Prime. Membros Amazon Prime no Brasil desfrutam de economia, conveniência e entretenimento, tudo em uma única assinatura.

Maxton Hall: O Mundo Entre Nós é baseada no premiado romance best-seller Save Me, da autora Mona Kasten. Produzida pela UFA Fiction, a série centra-se em James e Ruby, que vivem uma moderna história de amor entre um rapaz rico e uma menina da classe trabalhadora em um mundo de glamour, prestígio, segredo e drama. Todos os seis episódios estarão disponíveis no dia 9 de maio.

Sobre Maxton Hall: O Mundo Entre NósQuando Ruby descobre, sem querer, um segredo na escola particular de Maxton Hall, o herdeiro James Beaufort é obrigado a lidar com a estudante bolsista e está determinado a silenciar Ruby. Porém, a mera troca de palavras entre os dois acende uma faísca difícil de apagar…

Maxton Hall: O Mundo Entre Nós é dirigido por Martin Schreier (Dreamfactory) e Tarek Roehlinger (A State of Emergency). Os protagonistas são interpretados por Harriet Herbig-Matten (Bibi & Tina: Einfach Anders) como Ruby e Damian Hardung (How to Sell Drugs Online (Fast) como James. O elenco também inclui Sonja Weißer (Tatort) como Lydia, Ben Felipe (Pagan Peak) como Cyril, Fedja van Huêt (Speak no Evil) como Mortimer, Runa Greiner (Suck Me Shakespeer) como Ember, Justus Riesner (Loving Her) como Alistair Ellington, Govinda Cholleti (Encounters) como Keshav Patel e Esmael Agostinho (Ostfriesenmoor) como Wren Fitzgerald.

Novo filme do diretor M. Night Shyamalan ganha título nacional e data de estreia no Brasil; Confira!

Armadilha, será o título nacional de Trap, o novo do diretor M. Night Shyamalan. Confira o trailer:

Em Trap, acompanhamos um pai de família (Josh Hartnett) que fica preso no show de uma popstar (interpretada pela filha do diretor, Saleka Shyamalan) em busca de sua filha, que desapareceu.

Armadilha estreia nos cinemas em 1 de agosto de 2024.

Tales of Kenzera: ZAU lança trailer e curta-metragem: “My Shoes, Your Feet”

A EA Originals e a Surgent Studios lançaram o trailer de lançamento do próximo jogo de plataforma de ação e aventura indie, Tales of Kenzera™: ZAU, que será lançado na terça-feira, 23 de abril, no PlayStation 5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch e PC via Steam.

Além disso, Abubakar lançou seu curta-metragem pessoal e emocionante, “My Shoes, Your Feet“, produzido em parceria com Ridley Scott Creative Group, explorando o motivo pelo qual ele criou Tales of Kenzera: ZAU.

Inspirado na jornada pessoal do fundador da Surgent Studios e ator indicado ao BAFTA, Abubakar Salim, que lidou com a perda de seu pai e com o profundo vínculo mútuo entre eles em relação aos videogames, Tales of Kenzera: ZAU celebra o pai de Abubakar por meio de uma emocionante jogabilidade no estilo metroidvania para um único jogador, ao mesmo tempo em que mostra como a grandeza vem da resiliência e da experiência de encontrar esperança e coragem após a perda.

Confira os vídeos:

‘Guerra Civil’ lidera bilheteria nacional em seu dia de estreia

Superprodução da A24 distribuída pela Diamond Films, GUERRA CIVIL (Civil War) lidera a bilheteria nacional em seu dia de estreia. Em cartaz nos cinemas de todo o Brasil desde ontem (quinta-feira, 18 de abril), o filme conquistou um público de mais de 38 mil pessoas e mais de R$ 800 mil de renda em apenas um dia. 

Com isso, GUERRA CIVIL torna-se a maior abertura de um filme da A24 no Brasil em renda e a segunda maior abertura da história da Diamond Films no Brasil, também em renda. O sucesso de crítica e público, não apenas no Brasil como também nos Estados Unidos – onde o filme também liderou as bilheterias – reafirma o longa como uma excelente opção de entretenimento para o final de semana.

Dirigido e roteirizado por Alex Garland (“Extermínio”, “Ex-Machina” e “Aniquilação”), GUERRA CIVIL é estrelado por Kirsten Dunst, Wagner Moura e Cailee Spaeny e traz impressionantes cenas de ação e um clima de suspense crescente, ao retratar uma guerra sem precedentes nos Estados Unidos.

O longa acompanha um grupo de jornalistas que percorre os EUA em um futuro distópico, durante um intenso conflito que envolve todo o país. O elenco do filme tem ainda nomes como Stephen McKinley Henderson, Jesse Plemmons e Nick Offerman.

Filme “Transe” divulga novo trailer e estreia no dia 2 de maio 

Em uma mistura de ficção e documentário, as diretoras Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor registraram a polarização política às vésperas das eleições presidenciais de 2018. Protagonizado por Luisa Arraes, Johnny Massaro e Ravel Andrade, “Transe” conta uma vertiginosa história de amor dentro deste cenário. Depois de passar pelo Festival do Rio e pela Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2022, o filme acaba de divulgar novo trailer e tem data de estreia marcada para o dia 2 de maio. 

Com cenas rodadas entre as manifestações do #EleNão e o resultado das eleições de 2018, “Transe” usa o contexto nacional como engrenagem para os encontros e desencontros da personagem de Luisa, que se depara com a possibilidade de um candidato de extrema direita chegar ao poder. Em meio às reivindicações pelos direitos das mulheres e à liberdade do amor, a jovem percebe que vive numa bolha e que a realidade é mais complexa e, por vezes, mais assustadora.  

O filme é definido pelas diretoras como um coming of age da política, ao retratar o cenário social brasileiro de seis anos atrás, do ponto de vista de uma nova geração de jovens brasileiros. 

“A escolha dos personagens jovens foi uma forma de retratarmos o olhar de uma parte de nós, da esquerda. Através do olhar inocente de jovens que nunca tinham vivido um embate com uma oposição tão contrária a tudo que acreditavam, estamos mostrando também certa ingenuidade que todos nós estávamos vivendo naquele momento”, comenta Carolina Jabor. 

“Transe” é resultado de um processo colaborativo de investigação e questionamento sobre as complexidades do momento que estávamos vivendo. 

“Nós nos encontrávamos todos os dias e íamos escrevendo a partir dos acontecimentos que se apresentavam durante a campanha presidencial. Em seguida, saíamos para filmar com uma equipe mínima a partir desses encontros. Criávamos as situações, conversávamos muito com o elenco sobre a cena e deixávamos eles improvisarem com suas visões sobre o que estávamos encenando. Foi uma experiência muito nova e diferente para todos nós, rica e exaustiva, no sentido de que todo o processo foi muito vivo e aberto a sugestões e ideias no calor dos acontecimentos”, revela Anne Pinheiro Guimarães.