dom, 20 abril 2025

Crítica | O Lado Bom de Ser Traída

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Azul é a Cor Mais Quente, Oh Ramona! e Namorados Para Sempre são alguns exemplos de filmes que exploram muito bem o sexo e as relações entre os amantes para criar uma história interessante, além de produzir cenas picantes pra lá de memoráveis. Infelizmente, as produções mais lembradas sobre o tema são as que pior trabalham o assunto: 50 Tons de Cinza e 365 Dias são os carros chefe quando se fala de filmes picantes, para aumentar a lista de produções do gênero chega na Netflix O Lado Bom de Ser Traída, filme nacional estrelado por Giovanna Lancellotti e Leandro Lima.

A produção conta a história de Babi, jovem que descobre uma traição de seu companheiro de longa data e decide embarcar em uma nova aventura em sua vida. Nessa jornada, ela conhece o juiz Marco e eles passam a viver uma história permeada por muita tensão sexual. A sinopse já dá o tom da produção, que aposta todas as suas fichas em um mistério mixuruca, que não causa tensão em momento algum. O roteiro tenta construir personagens femininas interessantes e só acerta no desenvolvimento da personagem que ajuda no alívio cômico da trama, que é e interpretada pela estreante Camilla de Lucas (BBB), de Lucas brilha no papel e impede do filme cair no marasmo total. Já o restante do elenco feminino tem seus momentos, Giovanna Lancellotti (Ricos de Amor) atua com o que o roteiro oferece e cumpre seu papel de Femme Fatale. Já o elenco masculino está lá para servir de escada para que as atrizes brilhem. O que poderia funcionar se o roteiro fosse mais inspirado…

O texto do thriller erótico só consegue criar cenas corretas de sexo, nada muito empolgante ou marcantes. O roteiro escrito por Camila Raffanti (Pronto, Falei) é enfadonho, as linhas de diálogo são banais e as situações criadas de suspense são pra lá de clichês. A reviravolta, não empolga e a trama não decola nunca. A direção de Diego Freitas (Depois do Universo) aposta em diversos cortes nas cenas mais ousadas para dar dinamicidade a história e a montagem do filme é uma das piores já apresentadas num filme nacional. A fotografia varia entre bons momentos e outros onde não se dá para ver absolutamente nada, em especial o rosto dos atores em determinadas cenas. A trilha sonora até que é boa e aposta em canções de Anitta e Iza para dar um clima as cenas apresentadas.

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O Lado Bom de Ser Traída não empolga como filme erótico e tão pouco como suspense, sendo uma produção bem broxante em ambos os aspectos. O que é uma pena, pelo elenco que a produção tinha em mãos. Mais sorte aos envolvidos para uma possível sequência.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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