Alien: Romulus Confira a crítica do filme!

Quando se pensa em uma continuação, algumas perguntas podem ser  formuladas acerca do produto: será uma continuação que expande o  universo criado? Será que tudo o que ela terá para oferecer é a  nostalgia? O que poderá ser construído em torno da mitologia?

“Alien: Romulus”, dirigido por Fede Alvarez, parece entender que, mais  do que lidar com uma das figuras mais emblemáticas do cinema, ele está  lidando com um legado. Seu compromisso, então, é com essas três  perguntas formuladas no início do texto.

Com a narrativa se passando entre “Alien” (1979), de Ridley Scott, e  “Aliens” (1986), de James Cameron, o novo longa-metragem da franquia  leva suas lentes para um grupo de jovens colonizadores espaciais que,  buscando alcançar seu lugar ao sol

Alvarez não se interessa em fazer com que esse filme expanda  necessariamente um mundo já muito bem organizado em suas propostas,  optando por tomar o filme clássico de Scott e, a partir de sua  estrutura, criar uma narrativa que caminhe entre o suspense deste e a  ação do filme de Cameron.

Ou seja, ele busca uma mescla entre a atmosfera tensa e claustrofóbica  do primeiro com a intensidade e dinamismo do segundo. Em vez de tentar  reinventar a roda ou criar uma mitologia complexa, o enfoque está em  capturar a essência do que fez esses filmes tão impactantes, enquanto  introduz novos elementos e perspectivas.

A resposta mais objetiva para essa pergunta é não. Vejamos: o uso de  elementos nostálgicos no cinema hollywoodiano contemporâneo se tornou  uma muleta que garante sucesso enquanto mascara os diversos problemas do  estúdio.

Não é o que *Romulus* faz aqui. Pelo contrário, mesmo trazendo a  Nostromo, um personagem marcante, ou citações a outros filmes — este  último, aliás, é o calcanhar de Aquiles do filme — o longa quase sempre  evita recair na aposta fácil para encantar os fãs.

Confira a crítica completa de Alien: Romulus!!!

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