Os cinemas ganharam um reforço de peso para que o halloween de 2024 seja aterrorizante! Isso porque no dia 31 de outubro, próxima quinta-feira, estreia “Terrifier 3”, longa de terror que nos Estados Unidos vem acumulando milhões de dólares de bilheteria – e muitas polêmicas por suas cenas pesadas e bastante explícitas. O filme já arrecadou mais de US$ 32 milhões em todo o mundo, desde o lançamento internacional no dia 11 deste mês. Para a ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex) a expectativa é que o sucesso se repita por aqui também.
O terror sangrento de Terrifier 3 faz com que ele também colecione notícias controversas, como por exemplo os casos de espectadores que passam mal ao longo da exibição e precisam deixar as salas. Mas se engana quem pensa que esse tipo de acontecimento afasta o público. Na verdade, o efeito é contrário. “Esse é um gênero que tem atraído cada vez mais gente nos últimos anos. Temos exemplos, como Invocação do Mal, A Freira, Annabelle, IT: A Coisa, todos eles tiveram uma boa adesão e acreditamos que dessa vez não será diferente”, comenta Marcos Barros, presidente da ABRAPLEX.
Terrifier 3 chega para dar início a uma série de grandes estreias previstas para o último bimestre. Vale lembrar que 2024 foi um ano positivo para o cinema no Brasil, apesar do setor seguir em recuperação. De acordo com dados divulgados pela ABRAPLEX, no primeiro trimestre os longas nacionais arrecadaram mais de R$ 6 milhões de bilheteria, dobrando em apenas 3 meses o total registrado em 2023. Na sequência, as férias escolares trouxeram o fenômeno “Divertidamente 2”, que se tornou a maior bilheteria do século no país, com mais de 20 milhões de ingressos vendidos, somando mais de R$ 400 milhões de reais. Agora, faltando pouco mais de dois meses para o ano acabar, estão previstos lançamentos de peso, como “Mufasa”, “Moana 2”, “O Auto da Compadecida 2”, “Gladiador 2”, “Wicked”.
“A recuperação segue gradual, mas temos vivido bons momentos, que demonstram a importância de longas, sejam eles nacionais ou internacionais, com apelo comercial e que consigam uma boa adesão do público. É possível superar, nos próximos anos, os números do pré-pandemia, levando o cinema no Brasil para um outro patamar”, finaliza Barros.