Senna Confira a crítica da minissérie da Netflix

Há algo no esporte, e no fascínio global que os protagonistas geram, que  desperta uma tendência à idolatria. Quando isso se combina às vidas de  herois que partiram cedo demais, surge um desejo profundo de lembrar e  relembrar

Ao longo de seis episódios, "Senna" vai mostrar, pela primeira vez, a  trajetória de superação, desencontros, alegrias e tristezas de Ayrton,  desbravando sua personalidade e suas relações pessoais.

O ponto de partida é o começo da carreira automobilística do tricampeão  de Fórmula 1, quando ele se muda para a Inglaterra para competir na  Fórmula Ford, e segue até o trágico acidente em Ímola, na Itália,  durante o GP de San Marino.

Personagens com quem o piloto  conviveu naquele ano também marcam  presença, entre eles Xuxa (Pâmela Tomé), Alain Prost (Matt Mella) e o  chefe de equipe da McLaren, Ron Dennis (Patrick Kennedy), além do  próprio Galvão (Gabriel Louchard).

Seja na  Netflix ou em outros serviços de streaming, todos apostam nessas histórias. E,  ao final de 2024, é impossível ignorar o legado onipresente do ídolo  brasileiro Ayrton Senna no mundo.

Recentemente, Lewis Hamilton pilotou o McLaren MP4/5B de 1990, carro de  seu heroi, na chuva em Interlagos, arrancando aplausos de milhares de  brasileiros nas arquibancadas. Agora, a homenagem mais recente chega com  a série Senna, que estreou nesta sexta-feira na Netflix.

Em seis episódios de mais de uma hora, a produção começa de forma  emblemática: revivendo os últimos momentos de Senna no Grande Prêmio de  San Marino de 1994, na fatídica curva Tamburello.

Dessa cena de alta tensão, a narrativa volta três décadas para São  Paulo, quando um garoto ganha seu primeiro kart de presente do pai, e  dali segue cronologicamente, explorando sua trajetória desde o kart no  Brasil até a Fórmula Ford no Reino Unido.

Gabriel Leone entrega uma atuação marcante, equilibrando os dois lados  de Senna: de um lado, o homem empático e comprometido com mudanças em  seu país e na segurança do automobilismo; de outro, o competidor  implacável!

Confira a crítica completa de Senna, minissérie original Netflix, por Ana Duarte!

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