
Em cartaz no Brasil há dez semanas, “Baby”, de Marcelo Caetano, recebeu o prêmio de Melhor Interpretação para Ricardo Teodoro no Écran Mixtes, Festival de Cinema Queer de Lyon, na França. Christine Vachon, produtora de filmes como “Carol” e “May December”, foi a presidente do júri desta edição. Além do anúncio de seu 28º prêmio, “ Baby” estreou na França, dia 19 de março, em 27 salas, com excelente recepção da crítica local. O lançamento na Alemanha é amanhã, 20, e na Suíça, dia 26. O filme também segue em exibição pela segunda semana na Eslováquia.
O Le Monde, um dos principais jornais da França, descreveu a produção como “um melodrama que sublima o real” (“un mélo qui sublime le réel”). Já o jornal Libération escreveu “Com inteligência e sensualidade, o cineasta brasileiro coloca em cena uma relação doce e intensa” (“Avec intelligence et sensualité, le cinéaste brésilien met en scène une relation douce et intense”). O diário L’ Humanité destacou as cores do filme, que “fazem uma orgia. Um relato de aprendizagem sensual e carnal” “(Le film où les couleurs font une orgie. Un récit d’apprentissage sensuel et charne”). Para a revista mensal Les Inrocks, a narrativa passa por um lugar entre “romance de aprendizagem, crônica social e história de amor sensual e sensível” (“Entre roman d’apprentissage, chronique sociale et histoire d’amour sensuelle et sensible”).
“Baby” é uma produção da Cup Filmes, Desbun Filmes e Plateau Produções em coprodução com a Spcine, Telecine, Canal Brasil e Vitrine Filmes, que também assina a distribuição. Uma coprodução oficial Brasil-França-Holanda que contou com recursos públicos geridos pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) e o apoio do Aide Aux Cinémas Du Monde, Centre National Du Cinéma Et de L’Image Animée e do Institut Français. Foi produzido com o apoio do Hubert Bals Fund (HBF) do Festival de Roterdã e do Netherlands Film Fund (NFF). Também recebeu apoio do Governo Federal, da Política Nacional Aldir Blanc, do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria e do FOMENTO CULTSP.