qui, 8 maio 2025

Crítica | Karatê Kid: Lendas

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Era de se imaginar um aproveitamento maior dessa marca após o fim da recente série, concluída na Netflix. A ideia é ser aquele filme pega fã e voltado bastante para a nostalgia da série. Não diferente, o início já se utiliza de uma cena do antigo filme, entre senhor Miyagi e o jovem Daniel LaRusso. A história segue a premissa clássica da série, já utilizada nos filmes e na série “Cobra Kai”, em colocar o protagonista em uma situação de novo ambiente, fora da sua zona de conforto e descobrindo novas amizades e desafios.

E o filme funciona justamente por esse carisma que o elenco quase todo entrega. Temos uma parte inicial apresentando a cidade de Nova York para o protagonista e os elementos que envolvem toda sua jornada. A cidade é bem utilizada, consegue tornar algo muito parecido com o que o personagem do Homem Aranha se relaciona nos quadrinhos/filmes, nessa mistura ação e reação, um cenário diferente dos já utilizados na série.

Enquanto a ação do filme é algo bastante limitado durante todos seus momentos. Ele tenta uma aproximação dos movimentos clássicos de Jackie Chan em seus antigos filmes, nessa questão de improvisação na luta e um tom até atrapalhado em derrotar seu adversário, porém a direção é tão fraca e se utiliza tanto dos cortes que acaba esfriando algo que deveria ser o principal chamariz de um filme de artes marciais.

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SONY/DIVULGAÇÃO

Até mesmo a trilha sonora se torna um ponto de divisão, enquanto existem boas escolhas de músicas descoladas e que combinam com o tom da obra, o filme insiste em uma repetição de desaceleração da música para casar com essa ideia de falha ou falta de progressão do protagonista, isso acaba que mais irritando no resultado do que algum ponto de criatividade. As lutas mesmo sofrem esse uso excessivo das músicas descoladas e tiram o tom mais emergente da situação.

E a segunda parte inicia o tom nostálgico e união desses dois universos. Representados por Daniel LaRusso da antiga geração e Mr Han da “nova geração”, mas não tão nova assim, não é mesmo ? Ele traz uma explicação envolvendo a família antiga e sua divisão de regiões, utilizados no filme como ” dois galhos, uma árvore”. A interação dos dois mestre é bacana e brinca um pouco com essa ideia de diferentes abordagens de combate na luta, apesar de nada muito aprofundado, pelo contrário, bem rápido e fácil.

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O longa claramente se utiliza de uma pegada mais atual, de maneira de uma união rápida entre imagem e som, e bastante cortes, não só nas lutas como já citado, mas em transições e a maneira que o protagonista absorve os ensinamentos. A sensação passada na luta final é de uma superação bastante simples e tranquila, algo resolvido em poucos minutos.

Karatê Kid: Lendas é um filme mais inocente e bobo voltado para a fã base. Não apresenta nada de novo na narrativa da saga, porém entretém e consegue satisfazer com personagens e uma cidade carismática. Ele sofre dessa abordagem meio Reels/Tik Tok com tudo passando rápido e com música alta e acabando tirando o peso da jornada e uma sensação de desafio.

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