sex, 22 agosto 2025

35º Cine Ceará anuncia filmes selecionados para a Mostra Olhar do Ceará

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A produção audiovisual cearense ocupa espaço de destaque no35° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema com a Mostra Olhar do Ceará, que para esta edição selecionou  14 curtas e 4 longas-metragens que refletem a diversidade de formatos, temáticas e olhares da cena local. Disputam o Troféu Mucuripe obras que transitam entre a ficção, o documentário, a animação e o híbrido, apresentando histórias que vão do sertão ao litoral, da intimidade de um apartamento às paisagens poéticas. 

Com acesso gratuito a toda a programação, a 35ª edição acontece de 20 a 26 de setembro de 2025. O evento vai ocupar o Cineteatro São Luiz e o Cinema do Dragão, onde será exibida a mostra Olhar do Ceará. Além de mostras competitivas Olhar do Ceará, Brasileira de Curta-metragem e Ibero-americana de Longa-metragem, o festival realiza exibições especiais, mostras sociais, debates e homenagens. 

Para a Mostra Olhar do Ceará foram selecionados os longas-metragens “Bom fim”, de Rafael Vilarouca, um registro da tradicional festa em louvor ao Senhor do Bonfim em Icó; “Centro ilusão”, de Pedro Diógenes, que acompanha o encontro de duas gerações de músicos; “Resumo da ópera”, de Honório Félix e Breno de Lacerda, uma ficção política e futurista; e “Verbo ser”, de Nívia Uchôa, filme que traz relatos de resistência de ativistas feministas no Cariri. 

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Os curtas-metragens selecionados foram: “Acaso Revisitado”, de Felipe Camilo, que conduz o espectador a um monólogo sensível sobre afetos, cidades e carnavais;  “Alheio”, de Pedro Paulo Araújo, filme que investiga a metamorfose como rito de passagem; “Do lado de dentro”, de Marina Hilbert, que narra três momentos marcados por memórias dolorosas no mesmo apartamento; “Estrangeiro”, de Edigar Martins, um mergulha na cultura reggae do Ceará para falar de pertencimento e diversidade.  

Concorrem também na mostra os curtas “Faísca”, de Bárbara Matias Kariri, sobre o desaparecimento das onças em um território; “Fortaleza Liberta”, de Natália Maia e Samuel Brasileiro, que revisita o quadro que retrata a abolição na capital cearense; “Límite”, de Lucas Melo e Thamires Coimbra, uma ficção que intersecciona dependência química e experiências LGBTQIAPN+, passeando entre o surrealismo e terror; “Na estação das mangas, ela alimenta o bairro inteiro”, a construção de uma ficção a partir de arquivos e memórias; e “Na peleja brasileira”, de Victor Furtado, que mistura humor e drama na vida de um artista de rua. 

A seleção de curtas traz ainda a animação “O medo tá foda”, de Esaú Pereira; “Revoada”, dos diretores Tuan Fernandes, Gabrielle Neara e Dinorá Melo, que apresenta o voo de pássaros pintado quadro a quadro; “Secundária”, de Amanda Pontes, com reflexões de uma atriz durante um processo de seleção; “Tempo trem”, de Roberta Filizola e Guilherme C., uma animação sobre memórias e o retorno de uma locomotiva; e “Vermelho de bolinhas”, documentário de Joedson Kelvin e Renata Fortes, uma abordagem sobre a complexa construção da imagem de Benigna Cardoso, vítima de feminicídio em 1941. 

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SERVIÇO 

35° Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema – 20 a 26 de setembro de 2025 em Fortaleza. Informações: www.cineceara.com. Instagram: @cineceara, Facebook: Festival Cine Ceará. E-mail: [email protected]

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]