Convidado pelo History eu participei de uma entrevista coletiva com o astro de Hollywood, David Duchovny, mais conhecido por estrelar as séries Arquivo-X e Californication. O ator apresenta a segunda temporada da série documental Arquivos Desclassificados e abordou os detalhes do programa e a sua prestigiada carreira.
Logo de início, David falou sobre a premissa da série:
“Bem, como vocês sabem, devido às leis governamentais, certos documentos são desclassificados ao longo do tempo, geralmente quando a maioria dos envolvidos já faleceu. Então, eles se tornam públicos. Esses são documentos históricos reais que registram eventos verídicos que antes poderiam ter sido apenas rumores ou suspeitas, mas que agora estão confirmados. Não são teorias da conspiração ou conjecturas. São documentos autênticos, eventos reais que acabaram de ser desclassificados e que agora estamos apresentando ao público.”
Quando questionado sobre como a experiência em Arquivo-X poderia ajudá-lo a apresentar o programa, ele respondeu:
“Acho que esse foi um dos motivos pelos quais o HISTORY pensou em mim, por causa da minha ligação com Arquivo X. Mas a verdade é que Arquivo X era completamente ficcional. Era totalmente inventado. Chris Carter e os roteiristas podiam se inspirar em certas histórias, mitos ou coisas que aconteceram, mas o que eles fizeram foi criar um ótimo cinema, uma ótima série de televisão, a partir disso. Não era baseado em eventos reais; era baseado na imaginação.”
David também foi perguntado porque o público não pode perder a série, e disse:
“Acho que é porque essas histórias desclassificadas mostram a verdadeira humanidade das pessoas que tentavam alcançar certos objetivos. A história pode parecer vasta, impenetrável, mas quando você vê esses casos, entende que são apenas pessoas: pessoas imperfeitas tentando alcançar objetivos, muitas vezes nas sombras, fora dos limites da democracia. Então, elas tiveram que fazer isso em segredo. Então, acho que o que vemos são esses tipos de pessoas imperfeitas tentando mudar o curso da história em muitos casos, tentando causar um grande impacto. Às vezes é engraçado, e outras vezes, é verdadeiramente assustador.”
Eu perguntei a ele como está sendo a experiência de apresentar um programa de televisão e também pedi que mandasse uma mensagem aos fãs brasileiros e ele disse:
“Vejo isso simplesmente como outra forma de contar histórias. Faço parte da narrativa, como disse antes. Algumas dessas histórias são como thrillers, outras como terror, e outras são mais cômicas ou absurdas. E sinto que, como apresentador, meu papel é definir o tom da história que o público está prestes a ouvir.”
“Olá, Brasil. Estamos sempre falando em levar a banda para aí. Eu também faço música, então estamos estudando como poderíamos ir tocar no Brasil.”
Os episódios inéditos vão ar aos sábados, às 21h10.
