qui, 20 novembro 2025

Festival do Rio faz curadoria de títulos que estreiam na Itaú Cultural Play em 20 de novembro

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O Festival do Rio anuncia a segunda parceria consecutiva com a plataforma de streaming gratuita Itaú Cultural Play, levando ao público uma curadoria de filmes com temáticas urgentes e contemporâneas. A seleção deste ano traz obras que integram a mostra homônima COP 30, exibida durante a programação de 2025 do Festival, com apoio da Ford Foundation, abordando acontecimentos marcantes da nossa História, como o rompimento da barragem em Mariana e a resistência indígena, até o cotidiano da crise hídrica vivenciada por grande parte da população. Uma curadoria que busca gerar emoção e conexão com a natureza e a cultura que conectam o Rio de Janeiro à Amazônia e ao Cerrado.

A partir desta quinta-feira, 20 de novembro, os seguintes títulos estarão disponíveis na plataforma:

  • A Tragédia da Lobo-guará, de Kimberly Palermo.
  • Amazonia Groove, de Bruno Murtinho.
  • Barragem, de Eduardo Ades.
  • Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi.
  • Itacoatiaras, de Sergio Andrade e Patricia Goùvea.
  • Memória das águas, de Catu Rizo.
  • Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi.

Além destes, mais dois filmes que já fazem parte do catálogo da Itaú Cultural Play complementam o recorte: Martírio, de Tatiana Almeida, Ernesto de Carvalho e Vincent Carelli, que trata da luta indígena Guarani Kaiowá; e Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, que narra a ocupação de um edifício abandonado em São Paulo por refugiados recém-chegados ao Brasil juntos com trabalhadores sem-teto. 

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Essa iniciativa visa democratizar o acesso a produções nacionais que estimulam a reflexão sobre o futuro sustentável e a preservação dos biomas e culturas do país. A ação reforça o compromisso do Festival do Rio em utilizar o audiovisual como uma ferramenta poderosa de engajamento e transformação social.

Sobre os filmes em exibição

A Tragédia da Lobo-guará, de Kimberly Palermo

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Sinopse: Após perder tudo o que tinha, uma sentimental Lobo-guará vaga pelo Brasil em busca de um novo lar.

Amazonia Groove, de Bruno Murtinho

Sinopse: Cruzando a Amazônia paraense, o filme revela criadores e tradições musicais que pulsam numa região pouco conhecida dos próprios brasileiros. Através dos artistas, de suas vidas extraordinárias e da intangível força da região, fruto de antigas culturas, emana uma sonoridade única. O filme dá voz a uma parte fundamental do planeta, atraindo os olhares para uma quase desconhecida tradição musical.

Barragem, de Eduardo Ades

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Sinopse: A luta dos atingidos pelo maior desastre ambiental do Brasil para obter reparação. Após o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, em 2015, os moradores de Bento Rodrigues ficaram sem casa e sem fonte de renda. Desilusão, desinformação, desunião, protelações e outras manobras marcarão o caminho de resistência dos atingidos ao longo dos anos.

Depois da Primavera, de Isabel Joffily e Pedro Rossi

Sinopse: Os irmãos sírios Adel e Hadi Bakkour vão às ruas do Rio de Janeiro lutar pela democracia no país onde escolheram viver. É a história se repetindo – há alguns anos, precisaram deixar a Síria, tomada pela resposta violenta dogoverno ditatorial aos protestos que pediam por uma abertura democrática. Seis anos após a partida dos irmãos, a família se reencontra em um Brasil em transformação.

Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé

Sinopse: O longa narra a trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, juntos com trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Em meio à tensão diária da ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo.

Itacoatiaras, de Sergio Andrade e Patricia Goùvea

Sinopse: A busca pela ancestralidade em dois lugares distantes e distintos que compartilham do mesmo nome e passados como territórios indígenas em apagamento. Em meio ao marco das emergências climáticas e onde paisagens que sempre foram protagonistas de nossas vidas podem desaparecer, as pedras “itacoatiaras” nos apresentam mundos que criam, emergem e animam histórias universais de resistência.

Memória das águas, de Catu Rizo

Sinopse: Dalva é uma antropóloga nilopolitana que está em busca da nascente do Sarapuí, um rio que atravessa várias cidades da Baixada Fluminense. Mergulhada em sonhos e memória, ela descobre que essas águas esquecidas ainda pulsam com vida.

Uma História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi

Sinopse: A história se concentra no amor de um herói imortal e Janaína, a mulher por quem ele está apaixonado há 600 anos. Contemplamos seu romance durante a colonização do Brasil, a escravidão, o regime militar, até o ano de 2096, em meio a uma guerra pelo controle de água.

Martírio, de Tatiana Almeida, Ernesto de Carvalho e Vincent Carelli 

Sinopse: O retorno ao princípio da grande marcha de retomada dos territórios sagrados Guarani Kaiowá através das filmagens de Vincent Carelli, que registrou o nascedouro do movimento na década de 1980. Vinte anos mais tarde, tomado pelos relatos de sucessivos massacres, Carelli busca as origens deste genocídio, um conflito de forças desproporcionais: a insurgência pacífica e obstinada dos despossuídos Guarani Kaiowá frente ao poderoso aparato do agronegócio.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]