sáb, 27 abril 2024

Crítica | Sequestro Relâmpago

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Sequestro relâmpago, novo filme da diretora Tata Amaral, traz Marina Rui Barbosa no papel de Isabel, menina de classe média, vítima do sequestro. Sidney Santiago Kuanza

( Matheus) e Daniel Rocha (Japonês) são os dois sequestradores e completam o trio de protagonistas. A estória é baseada em fatos reais e irá às telonas dia 22 de novembro.

A trama começa mostrando um pouco da realidade dos dois lados. Isabel dirige um carro caro e bebe com os amigos, enquanto Matheus vai de trem e promete levar fraldas pra casa. Antes de encontrar Isabel, Matheus encontra o Japonês, seu comparsa.

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Ao abordar Isabel, a intenção da dupla era passar em um caixa eletrônico e sacar uma quantia de dinheiro que compensasse o crime. Porém, por uma série de acontecimentos, eles não conseguem o dinheiro e resolvem passar a noite rodando com Isabel até os bancos abrirem pela manhã. A partir desse momento a tensão do filme oscila, enquanto Isabel traça estratégias para escapar daquela situação.“Isabel se vê ameaçada e precisa negociar sua vida durante toda uma noite. Por outro lado, ela percebe que poderia ser amiga ou colega de escola de Matheus e Japonês não fosse o abismo social, econômico e cultural que os separa. Isabel compreende a natureza desse abismo. É feminista, de classe média empobrecida, que acredita poder se aproximar de seus sequestradores e convencê-los a não usar de violência para com ela e sua família. Isabel acredita no diálogo.” segundo Tata Amaral.

O filme traz algumas camadas de críticas sociais. Além das óbvias da desigualdade social e da segurança pública, retrata também o machismo, a vulnerabilidade da mulher e a representatividade transsexual. Conforme explica a diretora. “Minha maior motivação foi, por meio desta história verídica, falar do medo que toda mulher brasileira sente de sofrer violência sexual, violência de gênero. O Brasil é o 5º no mundo em violência contra a mulher”. A desigualdade também é percebida enquanto o trio se desloca pela cidade de São Paulo, passando por bairros nobres e regiões menos favorecidas.

Apesar desses elementos, o filme não empolga, os diálogos são artificiais e as atuações deixam a desejar. De tantas estórias que poderiam virar filme, foi escolhida uma pouco interessante e sem grandes acontecimentos.

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