qui, 2 maio 2024

Crítica | Até a Morte – Sobreviver é a Melhor Vingança

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Ex-estrela de Transformers, Megan Fox talvez seja uma das representações da sujeira de Hollywood. Se tornou um símbolo sexual nos anos 2010, e por conta do machismo inserido na indústria, ela foi limitada apenas a isso. Segunda a própria atriz: “ Me viam como um casco vazio, pelo menos durante a primeira década da minha carreira”. Agora, oficialmente de volta, o comeback da atriz é o Thriller Até a morte.

Emma sente-se presa num casamento moribundo. Como surpresa para o 10º aniversário de casamento, o marido leva-a para uma casa isolada à beira de um lago onde preparara um serão romântico. Mas antes que ela tenha tempo para fazer perguntas, Mark levanta a arma e… dá um tiro na cabeça. Emma fica em estado de choque. Coberta pelo sangue do marido, a cabeça não lhe pára, a tentar perceber o que aconteceu e como sair daquela situação. Emma dá por si encalhada na casa do lago, no meio do nada, em pleno Inverno, sem roupa para trocar, sem telefone para pedir ajuda, sem um carro que funcione, sem objetos afiados que lhe permitam libertar-se do corpo e das algemas. Mas esse é apenas o início do plano retorcido de Mark.

Com uma abordagem nada nova, o longa ganha atenção pela surpresa envolvendo o destaque de Megan Fox, que pela primeira vez ganha um filme totalmente dependente da atriz. A exploração envolvendo o relacionamento abusivo da personagem traz uma camada interessante para o tipo de filme apresentado, inserindo bastante relação ao desprezo de Hollywood com a própria, constantemente rebaixada a papéis vazios ou de mesmo nível de atuação. Em alguns momentos é perceptível a semelhança com outra obra de sua carreira: Garota Infernal, não só pela violência apresentada, mas pelo fato de talvez ser o único filme de seu início de carreira que possui um destaque maior para a atriz, mesmo que ela não seja a protagonista do longa de 2009.

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No fator Thriller, a obra consegue trazer um entretenimento agradável de se acompanhar, trazendo bastante dinâmica para à narrativa. A melhor parte talvez seja o pós- suicídio do marido, e a descoberta do plano envolvendo uma vingança por conta de traições no relacionamento. Fox consegue disfarçar alguns dos constantes clichês do longa, trazendo firmeza e honestidade para sua personagem. Apesar de um final ok, a diversão envolvendo as absurdas situações da personagem, desde presa por uma algema ao cadáver até às exageradas cenas no gelo, tudo isso encarna a honestidade do diretor .

Até a Morte – Sobreviver é a Melhor Vingança é um Thriller completamente honesto, ele marca o retorno definitivo de Megan Fox, e consegue mostrar a diversidade da atriz em papéis diferentes dos apresentados no começo de sua carreira. Agora como uma verdadeira protagonista.

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