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“Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, é selecionado para a sessão Spotlight do 62º Festival de Nova York

Créditos: ALILEDARAONAWALE
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“Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, foi selecionado para mais dois festivais internacionais. O longa será exibido na sessão Spotlight do 62º Festival de Nova York, realizado no Lincoln Center. Walter já esteve duas vezes no NYFF, a primeira com “Terra Estrangeira”, codirigido por Daniela Thomas, que teve sua estreia americana na sessão New Films, New Directors, em 1995; e, em 2015, apresentou o documentário “Jia Zang-Ke – um homem de Fenyang”.

“Voltar a um Festival tão importante quanto o NYFF é um presente para todos nós que fizemos ‘Ainda Estou Aqui’. É uma honra estar em uma seleção que conta com tantos cineastas que admiro”, comenta o diretor.

“Ainda Estou Aqui”, também participa da 72ª edição do Festival de San Sebastián, que ocorre entre 20 e 28 de setembro, na Mostra Perlak, fora de competição. É a quarta vez que o cineasta participa do festival espanhol, onde esteve em 1995 acompanhando a estreia mundial de “Terra Estrangeira”. Retornou em 1998, com “Central do Brasil”, e, em 2004, com “Diários de Motocicleta”, ambos vencedores do Grande Prêmio do Público. “Central do Brasil” também ganhou o prêmio do júri jovem do festival. Em 2015, Walter exibiu o documentário “Jia Zang-Ke – um homem de Fenyang”.

“San Sebastián foi onde tudo começou, com ‘Terra Estrangeira’, escrito e codirigido com Daniela Thomas, e com Fernanda Torres como protagonista. Como em ‘Terra’, Nanda foi uma parceira de trabalho incrível em ‘Ainda Estou Aqui’, e é um prazer estar em San Sebastián ao seu lado, nessa adaptação do livro luminoso de Marcelo Rubens Paiva”, relembra Walter Salles.

“Ainda Estou Aqui” fará sua estreia mundial na competição oficial do 81º Festival de Cinema de Veneza e terá sessão em seguida no Festival de Toronto. Protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello e com participação especial de Fernanda Montenegro, “Ainda Estou Aqui” é, como “Central do Brasil”, uma coprodução entre Brasil e França. O longa é o primeiro filme Original Globoplay, produzido por VideoFilmes, RT Features e Mact Productions, em coprodução com ARTE France e Conspiração.

O longa-metragem é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva sobre a história de sua família. O relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção, mas não se dobram.

No elenco principal, estão nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Ramalho, que interpretam os filhos na primeira fase do filme, e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha, integrando a família no segundo momento. O longa promove, ainda, o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de “Terra Estrangeira” e “O Primeiro Dia”. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles 26 anos depois de seu trabalho em “Central do Brasil” – filme que ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, o Globo de Ouro de melhor longa estrangeiro e o Bafta de melhor filme em língua não inglesa –, e deu a ela o Urso de Prata de melhor atriz e uma indicação ao Oscar.

SINOPSE

Rio de Janeiro, início dos anos 70, quando o país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: um pai, Rubens, uma mãe, Eunice, e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. O afeto e o humor que compartilham entre si são suas formas sutis de resistência à opressão que paira sobre o país.

Um dia, eles sofrem um ato violento e arbitrário que irá mudar para sempre sua história. Eunice é obrigada a se reinventar e traçar um novo destino para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.

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