Durante a CCXP Worlds, Tom King vencedor dos prêmios Eisner, Ringo e Harvey, contou que seu trabalho como operador da CIA influência diretamente suas histórias.
Segundo King, sua tendência de trazer personagens mitológicos para um patamar mais humano vem da quebra de expectativas do que significa ser um agente. “Você espera estar no meio de James Bonds e Jack Ryans, mas somos todos apenas humanos. Apesar de estarmos nestas circunstâncias extremas, ainda somos todos humanos lidando com essas circunstâncias extremas e isso moldou todo o meu trabalho [nos quadrinhos]”.
Visão talvez tenha sido a primeira vez em que esse “padrão” de King tenha entrado em ação. “Minha proposta original estava meio errada, porque parecia muito fofa”, lembra o quadrinista. Na história, o sintezóide da Marvel Comics cria uma família similar a ele em uma tentativa de se aproximar da raça humana. Imaginando uma minissérie no estilo das tradicionais sitcoms norte-americanas, os executivos da editora não mostraram tanto interesse pela ideia. “Mas aí eu falei ‘e isso deixa ele louco e ele se torna maligno’ e eles responderam ‘agora entendi!’”. O livro, que foi publicado em doze edições, foi um grande sucesso e abriu as portas para outros dois elogiados trabalhos de King: a minissérie Senhor Milagre e o título principal do Batman.
Tom King, ainda revelou que está trabalhando duro no roteiro de New Gods e fazendo o possível para que o público receba o melhor filme possível.
Acompanhe a nossa cobertura do último dia de CCXP Worlds nas nossas redes sociais.