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Como eu era antes de você

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    Nessa semana, um dos assuntos mais comentados foi o livro “Como eu era antes de você” da autora JoJo Moyes que teve seu filme estreado no Brasil nas telinhas ontem. O livro publicado pela brilhante editora Intrínseca, possuí 320 páginas e sua 1° edição foi em abril de 2013. Ganhou uma nova capa em 2016 inspirado no pôster do filme e tem sua continuação: “Depois de você”. 

Como eu era antes de você2

     A história começa com o acidente de Will Traynor, um jovem ambicioso, aventureiro e de sucesso na vida que se torna tetraplégico. Lou Clarks sem nenhuma ambição na vida e satisfeita com o seu trabalho no café, sua família e seu namorado Patrick. Mas após ser demitida e precisar de um emprego para ajudar sua família acaba sendo contratada pela Sra. Taynor e conhece Will. Ela está disposta a fazer de tudo para conseguir se manter ali e ajudar, mas ele é hostil e tem que encarar a necessidade de alguém para tudo. O primeiro passo de intimidade se constrói quando Lou desarma todas as barreiras de Will e ele permite que ela faça sua barba. Mas então ela descobre que ele tem uma validade: deu 6 meses aos seus pais e depois vai se suicidar na Suíça. E todo o amor que beira a história alcança o amor à vida e Lou vira a razão de Will acordar todos os dias, enquanto ela planeja todos os tipos de atividades para convencer ele a viver.
      O livro alcança muito mais que uma história de amor. Apesar de ser uma ficção inglesa, a autora consegue muito bem entrar na realidade. Quando as coisas tem que acontecer, elas acontecem. Desde o início quando Will deixa de ir na sua moto em um dia de chuva para não acontecer um acidente e mesmo assim acaba se acidentando. A ironia é que os dois estão presos. Will a uma cadeira de rodas. Lous a uma cidadezinha e uma vida sem ambições. Ela quer dar motivos para ele continuar vivo. E ele quer que ela amplie seus horizontes e aproveite plenamente a vida que tem. A história se baseia nessas duas missões e no amor que surge delas. Ela faz ele rir, conversar, sair de casa e ela entra nesse romance saindo da sua rotina, mesmo apesar de todos os espinhos e problemas de saúde.
   Desde o momento que descobre a missão suicida de Will, o leitor se pega fazendo julgamentos se ele tem direito a essa escolha e se a família pode apoia-lo ou não. A história carrega um tom profundo e polêmico pois nos traz a discussão do direito a morte. A clínica Dignitas realmente existe e um britânico em 26 de maio desse ano cometeu o suicídio lá nos trazendo ainda mais a realidade desse tema. Além disso, compartilhamos o desespero de sermos como Lou, os responsáveis por animar Will e manter ele a cada página vivo e com um amor ao seu lado pronto para lhe fazer feliz.
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