O filme Contágio, de Steven Soderbergh é o segundo filme mais visto em 2020 no iTunes. Essa procura acentuada pelo filme se deve a pandemia de coronavírus. O filme conta a história de Beth Emhoff (Gwyneth Paltrow), que, ao voltar da China para os Estados Unidos, desenvolve sintomas que parecem uma gripe, mas que evoluem até ela ser internada. Eventualmente, o mundo inteiro adoece e uma misteriosa pandemia se instala. Isso lembra algo?
O site ScreenRant mostra detalhes que a produção acertou, e que errou. Confira a lista:
Acertos
Origem da Doença
O coronavírus teve origem em Wuhan, cidade da China. Assim como na vida real, o filme também mostra que a pandemia do longa teve origem na Ásia.
Transmissão
Na produção, as pessoas pegam o vírus a partir do toque com qualquer objeto ou pessoa infectada. Enquanto isso, o COVID-19 também pode ser passado pela aproximação e toque – além da contaminação por gotículas respiratórias.
Vacina em desenvolvimento
O investimento em tecnologia também é a melhor forma de prevenção de pandemias. O avanço das vacinas, tratamentos e diagnósticos permitem que os cientistas descubram com muito mais rapidez a origem e a cura para as doenças. No filme, os pesquisadores conseguem criar uma vacina para o vírus, enquanto isso, os trabalhos na vda real estão em andamento.
Erros
Extremamente fatal
Apesar do coronavírus ser facilmente transmitido, as taxas de mortalidade são de 3,7%, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No filme, isso é diferente. A doença é extremamente fatal com uma taxa de 25-30%.
Grupo de risco
Na ficção, os jovens foram os primeiros pacientes a morrerem, sendo que a primeira vítima tem 20 anos e pouco, foi a primeira fatalidade. Por outro lado, o coronavírus tem uma taxa alta de mortalidade com pessoas idosas e do grupo de risco.