dom, 22 dezembro 2024

Crítica | A Bela e a Fera

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Pois então, devido a alguns probleminhas técnicos dessa vez não poderei cumprir com a minha promessa e postar a video crítica aqui para vocês.
Venho então postar a crítica regular do mlehor filme até então deste ano.

A Disney acertou em cheio ao começar a fazer os live-actions de seus clássicos, só precisamos olhar para o sucesso que foram Cinderela e Mogli.
Eu confesso que estava apreensivo uma vez que por melhor que tenha sido Cinderela eu fiquei um pouco decepcionado ao ver que nenhuma das músicas do filme original estavam no filme, então ficava me perguntando “Será que a melhor animação da Disney e com as melhores músicas será alterado a esse ponto?”.
Eis que minha pergunta foi respondida com o primeiro trailer e dai para frente foi só ansiedade para o lançamento do filme, minha única preocupação seria a fidelidade da adaptação.

Eis que chega o dia da pré-estréia e eu fui na primeira exibição da AMC na sala especial da Dolby Digital para garantir que teria a melhor qualidade de som ao ouvir as músicas desse clássico.

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O filme já no ínicio nos mostra que essa versão acrescentaria em vários aspectos, temos mais riqueza de detalhes na história e uma representatividade muito maior que no filme original.
O diretor Bill Condon fez questão de mostrar um cast diversificado e compativel com a realidade que vivemos, Bela não é mais só uma garota do campo que mora com o pai, vemos uma personagem mais forte, determinada e inteligente.
Já que estamos tocando no assunto de representatividade fiquei ansioso para ver qual seria a cena “exclusivamente gay” da qual o diretor tinha mencionado, digamos que pais do mundo todo se preocuparam atôa, para não estragar a surpresa digamos que a cena é meramente uma representação de que toda forma de amor conta independente de qualquer coisa, mensagem que o filme nos passa.

Temos histórias nunca contadas no filme original, como era a vida do príncipe Adam e quem eram seus pais, sabemos o que aconteceu com a mãe de Bela, uma menção ao passado de Gaston (todas essas histórias nunca antes mencionadas no filme original) e algumas adições ao enredo do filme.

O vilarejo para qual Bela e seu pai mudaram é uma cidade de pessoas com a mente fechada para o novo e diferente, o que não deixa de nos passar a impressão que com esse filme eles quiseram contar como é ser uma minoria lutando contra uma grande maioria que tem um pensamento retrogrado nos momentos em que vemos Bela sofrendo e depois confrontando as pessoas de sua aldeia.

As músicas estavam lá, todas adaptadas para esta versão e são simplesmente um SHOW a parte, elas continuam divertidas e as versões nas vozes de Emma Watson, Luke Evans e companhia está perfeita, isso sem contar com as músicas novas que foram apresentadas nesta versão, sou obrigado a falar que chamaram minha atenção durante todo o filme para parar de cantar.

A interpretação de Emma Watson nos entrega uma Bela mais determinada, Luke Evans como Gaston trouxe mais humor e um comportamento meio que louco ao personagem, no geral todos entregam seus papeis impecavelmente, as cenas com Lumiére e Cogsworth (Ewan McGregor e Ian McKellen) são simplesmente de arrancar risadas.

Os efeitos especiais em alguns momentos deixa a desejar, porém não é nada que incomode tanto assim, somente quando Bela está cantando “Bela (Reprise)” no topo da colina fiquei um pouco incomodado com os efeitos usados.

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No quesito figurino e maquiagem não aceito nada menos que um Oscar, tudo é um espetáculo a parte.

Bem espero que todos corram para o cinema para assistir essa versão que em minha opinião superou em muito a original e quem sabe no Oscar do ano que vem não vemos esse filme vingar a versão original por ter perdido o Oscar de Melhor Filme.

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Yan Phillipe Alcantara
Yan Phillipe Alcantarahttps://estacaonerd.com
Fotógrafo, rabiscado de tatuagens, exilado e seguidor de Aizen.
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