dom, 22 dezembro 2024

Crítica | A Casa do Dragão (Episódio 3)

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Agora com mais um salto temporal, o terceiro episódio de Casa do Dragão chega em um momento específico do reinado de Viserys Targaryen, seu primeiro filho homem está fazendo dois anos de vida e está sendo realizado um festival em sua homenagem. Encontramos a princesa Rhaenyra frustrada com a posição em que se encontra, ao ser confrontada com a ideia que seu novo irmão possa tomar a sucessão do trono dela, não é uma surpresa que a filha do rei apresente uma postura mais defensiva com o resto da família. Mesmo tal defesa não é capaz de impedir que os costumes e exigências de Westeros a atinjam, apesar de ser interessante e familiar reencontrar a Casa Lannister novamente, não poderia ser em uma situação pior para Rhaenyra.

Enquanto de um lado do episódio acompanhamos uma princesa resistente e forte, do outro lado vemos como o Rei está cada dia mais manipulável e fraco. A narrativa não poupa esforços em demonstrar como Viserys está cansado da sua vida como o Rei dos Sete Reinos, Paddy Considine dá continuidade a sua atuação magistral como alguém que se sente aos poucos devorado pelo trono de ferro. Fazendo paralelo com sua própria filha onde em uma cena vemos Considine demonstrando imensa dificuldade em matar um cervo amarrado e capturado, enquanto Rhaenyra consegue se proteger de um javali selvagem, o matando sozinha e sem hesitação.

Mas o maior destaque do episódio fica para seus últimos 20 minutos, nos deparamos novamente com Matt Smith mais uma vez brilhando como Daemon Targaryen na sua guerra contra Craghas Drahar, o Engorda Caranguejo. A HBO com A Casa do Dragão já mostrou que não está poupando esforços, ou orçamento, na produção de seus episódios. A cada tomada a ação se mostrava ter uma escala de perigo gigante, a conclusão a batalha grava em pedra Daemon como esse ser de ego, poder e com o sangue de dragão da família Targaryen.

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