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Início Críticas Crítica | A Casa do Dragão (Episódio 4)

    Crítica | A Casa do Dragão (Episódio 4)

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    Após o calor da batalha mostrado no último episódio de A Casa do Dragão, nos deparamos de volta com o drama de Rhaenyra Targaryen agora sendo apresentada a pretendentes a casamento, tarefa na qual se mostra tediosa e desconfortável já que fica claro um 8 ou 80 nos homens que apareceram para cortejar a princesa. Rhaenyra aqui continua seguindo seu arco temático sobre as suas dificuldades, como mulher, de ter liberdade na monarquia de Westeros. Ao rejeitar todos os lordes que queria a mão dela, a jovem enfrenta a decepção do Rei Viserys, que a cada episódio aparece mais cansado e desgastado por sua vida no trono.

    Sendo um contraponto da exaustão e desgaste que Paddy Considine continua entregando no seu personagem, temos Daemon Targaryen conseguindo entregar uma presença na tela mais impactante que os capítulos anteriores da série. Matt Smith retorna a Porto Real com corte de cabelo renovado e um objetivo novo. Os poucos momentos que ocorreram interações de Daemon e Rhaenyra nos primeiros episódios foram construções que serviram de base ao que acontece nesse episódio, os flertes em valiriano, a troca de olhares cheia de tensão, quatro episódios depois e temos os dois caindo no desejo um pelo outro. 

    Toda a sequência da casa de prazeres se mostra majestosa, a visão de Clare Kilner sobre o desejo e o prazer do sexo montam uma direção que transmite a tensão que está acontecendo em tela. Se de um lado temos luxúria e desejo com Daemon e Rhaenyra, do outro temos um olhar mais profundo da tortura que Alicent Hightower vive sendo casada com Viserys. Os dois momentos sexuais correndo em paralelo nos mostravam o mesmo ato ocorrendo por coisas diferentes. Um era forjado no prazer e no desejo, outro forjado no dever e na repulsa. 

    A Casa do Dragão chega na sua quarta semana trazendo uma história mais íntima sobre seu elenco, porém ao fazer o mesmo, entrega o melhor capítulo da obra até então. O despertar sexual de Rhaenyra é mostrado através de uma visão do sexo como um prazer e uma virada de vida, trazendo tanto positivos quanto negativos na vida dela. Ao mesmo tempo que no próprio sexo vemos a dor e a obrigação de cumprir o dever de Alicent.

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