Com seu penúltimo episódio lançado, A Casa do Dragão caminha para a sua reta final, após a morte trágica e sensivelmente incrível do Rei Viserys na última semana, os Verdes iniciam a movimentação para assumir o trono no lugar da princesa Rhaenyra. No início deste capítulo pode se dizer que ele perde um pouco o espectador, toda a trama da busca pelo príncipe Aegon II soa sem nenhuma relevância ou qualquer impacto emocional.
A trama mesmo sendo estendida ao extremo para conseguir completar os 60 minutos de episódio, ainda rende alguns momentos interessantes que não foram explorados anteriormente pela obra. Em especial a perspectiva de Aegon, que tem uma relutância imensa para assumir o trono, e não por alguma causa nobre ou inseguranças, e sim por puro desejo de viver “a vida fácil”. Esse pequeno feixe de luz sobre o novo rei de Westeros nos deixa intrigados para o que virá do personagem em futuras temporadas.
A ideia de esta semana ser focada apenas na perspectiva dos Verdes causa uma sensação maior da urgência de tudo que está acontecendo ali. Toda a tramóia e conspiração para poder garantir a coração do príncipe se mostra como uma missão impossível no universo político da Fortaleza Vermelha.
Como foi imaginado nos momentos do episódio anterior, Alicent Hightower assume uma posição peculiar no jogo dos tronos que é contado na Casa do Dragão. A personagem ainda apresenta um carinho por Rhaenyra e também por aqueles a sua volta, toda conspiração realizada soa como se fossem algo que ela fez, não por desejo próprio e sim para cumprir um papel imposto a si.
A Casa do Dragão entrega seu penúltimo episódio deixando a história com o terreno pronto para o fim do que foi uma temporada que só cresceu a cada episódio. A ansiedade para a season finale do próximo domingo é inquestionável e a presença de fogo e sangue na tela é um fato.