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    Crítica | A Chamada

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    Um dia na vida de um executivo de banco que, ao sair de casa para levar os filhos na escola, descobre uma bomba abaixo do assento de seu carro. Em uma corrida frenética para desvendar como desativar a bomba e descobrir a identidade do criminoso, ele e seus filhos passarão por situações de tirar o fôlego, uma vez que se saírem do veículo, a bomba explodirá. Essa é a sinopse de A Chamada, remake do suspense espanhol El Desconocido que tem Liam Neeson (Silêncio) como protagonista.

    Liam Neeson é um excelente ator, mas desde de que estrelou Busca Implacável, o ator buscou estrelar produções focadas, quase que exclusivamente, no gênero de ação/suspense. Alguns desses projetos são muito bons como: O Passageiro, Desconhecido, Noite Sem Fim… Mas a grande maioria vem decepcionando o público por explorar tramas que não condizem com a idade do ator de 71 anos. A Chamada vem como uma proposta para ajudar o ator, a desenvolver o seu melhor no quesito atuação.

    A direção de Nimród Antal (Predadores) constrói uma trama promissora. Somos apresentados aos personagens e vemos como funciona a dinâmica entre eles, até chegarmos na situação que irá levar suas relações ao limite. A trama se passa dentro de um carro e os espaços são bem explorados pela câmera de Antal, que consegue gerar bons momentos de tensão. Mas é nítido que alguns momentos poderiam gerar bem mais tensão do que os apresentados na história.

    O roteiro do trio Andrew Baldwin, Alberto Marini e Ward Parry usa algumas coisas da história do filme original e mescla elas com outras, em especial no ato final. Algumas das novas ideias, até ajudam ao filme não ser uma cópia descarada do original, mas nem todas elas tem um efeito positivo e causa alguns buracos na história. A reviravolta final é algo totalmente forçado e sem sentido.

    Com sua atuação séria e segura de sempre, Neeson passa credibilidade no papel de um homem forçado a lutar por sua vida e pela vida dos seus filhos. Mas é visível, o cansaço do ator nesse tipo de papel. Mesmo sem desferir socos e chutes, o ator ainda consegue se destacar do restante do elenco, que atua bem dentro do que o roteiro pede.

    A Chamada é um filme correto, que só não é pior devido a dedicação de Liam Neeson, mesmo que ele esteja já no limite para estrelar esse tipo de produção. Que o ator tenha mais sorte no seu próximo filme de ação/suspense.

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    ANÁLISE GERAL
    NOTA
    Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: hiccaro.rodrigues@estacaonerd.com
    critica-a-chamada Um dia na vida de um executivo de banco que, ao sair de casa para levar os filhos na escola, descobre uma bomba abaixo do assento de seu carro. Em uma corrida frenética para desvendar como desativar a bomba e descobrir a identidade do...
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