seg, 18 março 2024

Crítica | A Comédia Divina

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O longa traz o dilema do Diabo (Murilo Rosa) que vem perdendo seguidores na Terra e em uma reunião com seus ajudantes, ele resolve fundar a sua própria Igreja. Para isso, ele precisa ganhar espaço na mídia e é assim que a Raquel (Mônica Iozzi) entra na História.

Raquel é uma jornalista recém-formada que encontra uma maneira de estrelar na TV se relacionando com Matheus (Dalton Vigh), âncora de um jornal que não vai bem das pernas. Após Raquel ganhar o tão sonhado espaço na TV, ela precisa alavancar a audiência e a reportagem sobre a Igreja do Diabo é a sua grande cartada. A partir daí, tanto a igreja quanto a notoriedade de Raquel vão aumentando.

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O filme, primeira comédia do diretor Toni Ventura, é inspirado no livro de Machado de Assis,” A Igreja do Diabo”, e traz, também, uma clara referência à obra do italiano Dante Alighieri, “A Divina Comédia” . Obra que retrata o Inferno, o Paraíso e o Purgatório, através de alegorias.

Apesar das influências, o filme não é tão interessante quanto as obras em que ele é baseado. O roteiro é previsível e recheado de clichês, alguns até ofensivos à classes, como a de jornalistas, por exemplo. Os efeitos especiais é outro aspecto que deixa a desejar, até por conta do orçamento, que é anos-luz distante de filmes Hollywoodianos.

Pra quem assistiu a série Vade Retro, da TV Globo, é impossível não lembrá-la ao assistir o filme. Inclusive por trazer Mônica Iozzi contracenando com o Diabo, na série, interpretado por Tony Ramos. Neste ponto, o filme deu azar por ter sido lançado após a série, tirando a possibilidade de apresentar qualquer originalidade.

O filme estreia dia 19 de outubro, quinta-feira, apesar de que poderia estar passando na sessão da tarde.

 

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