qua, 24 abril 2024

Crítica | A Guerra do Amanhã (The Tomorrow War)

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Em A Guerra do Amanhã, a humanidade está perdendo uma batalha global contra uma espécie mortal de alienígenas em 2051. Para garantir a sobrevivência dos humanos, soldados e civis do presente são transportados para o futuro e se juntam à luta, entre eles, o professor e pai de família Dan Forester (Chris Pratt). Determinado a salvar o mundo para sua filha, Dan junta-se a uma cientista brilhante (Yvonne Strahovski) e ao seu pai (J.K. Simmons) em uma busca desesperada para reescrever o destino do planeta.

Amazon Prime/ Divulgação

A trama futurista, sobre a batalha que pode extinguir a raça humana é uma excelente pedida para o fim de semana. O roteiro de Zach Dean (A Fuga) é envolvente, apresenta os personagens principais da trama e desenvolve bem as motivações desse grupo. Além de apresentar as regras da viagem no tempo, que são muito mais simples do que as vistas em outros filmes do gênero. O que ajuda na compreensão da trama, que está mais interessada em apresentar exuberantes cenas de ação dirigidas por Chris McKay (LEGO Batman: O Filme). As cenas de ação que ocorrem no prédio e o ataque ao quartel general no fim do segundo ato são fenomenais e fariam o filme valer o ingresso, se a obra fosse vista no cinema. O CGI das criaturas é PERFEITO e dá um grau de realismo que só acrescenta e melhora o filme. Os tiroteios são bem coreografados e filmados por McKay, que consegue fazer com que o espectador entre na trama e fique na ponta da cadeira em alguns momentos. Porém nem tudo é perfeito, a cena da copa do mundo é bem cafona (leia mal feita) não passando credibilidade em nada do que é visto naquele momento. Assim como a cena final que não é tão bem feita, a cor do local onde acontece o embate final e a cor da criatura se misturam e isso dificulta o entendimento de alguns trechos, para piorar no embate corpo a corpo a criatura fica com um ar plastificado, mas nada disso deve atrapalhar a diversão do espectador. 

Amazon Prime/ Divulgação

A premissa ainda consegue abordar o horror da guerra. Na trama 90% dos soldados recrutados são apenas pessoas comuns sem experiência, se nos momentos antes da guerra começar, o roteiro tenta usar do humor para minimizar a situação, na hora H as coisas são diferentes e a violência reina, sem muito espaço para piadinhas. O filme tem uma duração alta, são 140 min. Vinte ou trinta minutos a menos, deixaria a trama enxuta e perfeita. Mas o tempo é no geral bem usado pelo roteiro escrito por Dean e não deve atrapalhar a diversão.

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O elenco atua bem e oferece o seu melhor. O longa é de Chris Pratt (Jurassic World), que com certo cinismo consegue articular algumas boas piadas aqui e ali, sem exagerar e arrebenta nas cenas de ação, além de mostrar seu lado mais sério quando solicitado. Sua interação com Yvonne Strahovski (Dexter) funciona muito bem. A química entre ambos é boa. Sam Richardson (Veep) funciona como alívio cômico e consegue arrancar algumas risadas. Mas nem todas as piadas funcionam.

A Guerra do Amanhã é um filme surpreendente! Entretenimento puro! O longa deve agradar aos fãs das ficções-científicas e os de criaturas monstruosas. Assista o quanto antes!

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Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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