qua, 18 dezembro 2024

Crítica | A Jóia, de Amy Ewing

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Se você pensou que não existe um livro que reúna “Divergente”, “Jogos Vorazes”, “O conto da aia” e “A Seleção” em um universo só, vai se impressionar com essa obra da autora norte – americana Amy Ewing.

O livro conta a história de Violet, uma jovem que desde pequena foi escolhida para cumprir um papel no qual ela jamais poderia imaginar que mudaria sua vida. Apesar disso, deve aprender a conviver no espaço onde socialmente nasceu e cresceu, em troca de salvar a sua vida e ao menos dar algum tipo de benefício à sua família.

O universo se passa na “Cidade Solitária”, uma espécie de civilização que acabou surgindo após a construção de uma barreira que impediu a destruição de todos, desse modo, eles precisaram desenvolver uma sociedade um tanto parecida com outras sociedades utópicas já exemplificadas em outras obras literárias. A “Fumaça” é onde ficam as indústrias, a “Fazenda” é onde os gêneros alimentícios são construídos, o “Pântano” (local de onde vem a Violet) é a região pobre da cidade, o “Banco” é onde ficam as lojas dos ricos, bem como onde os ricos moram e, no centro, a “Jóia”, onde a realeza vive.

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Após um tempo dessa sociedade já desenvolvida, os descendentes da realeza começaram a ter problemas genéticos que acarretaram em morte, tornando assim, a realeza estéril e inviabilizada de possuir descentes. (In)Felizmente, foi descoberto uma falha genética em meninas jovens nascidas no Pântano, que poderiam contornar esse infortúnio da realeza e ajuda – lós. Após serem retiradas de suas famílias, as meninas passam um longo tempo em uma espécie de abrigo, onde são treinadas para cumprir o seu propósito e bem cuidadas, afinal, são joias da realeza.

Lá aprendem a utilizar os seus “Presságios” (três tipos de poderes que apenas elas têm) e como serem úteis para a realeza. O decorrer do livro é interessante, por se tratar de uma utopia que traz elementos já conhecidos pela maioria dos leitores, mas também adicionar elementos que ainda não foram trabalhados juntos, cabendo ao leitor tirar suas próprias conclusões e emoções ao decorrer da trama.

A série até agora possui três livros, sendo o primeiro “A Jóia”, o segundo, “A Rosa Branca” e o terceiro, lançado em 2016, “The Black Key” (A chave negra).

Autora: Emy Ewing

Tradução: Débora Isidoro

Editora: Fantasy

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Páginas: 352

Impresso: R$ 38,90

E-book: R$ 26,99

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Luíza Rocha
Luíza Rochahttp://estacaonerd.com
Ninguém é feliz por completo. Ou falta assistir um bom filme ou falta dormir.