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Início Críticas Crítica | A Maldição da Chorona

    Crítica | A Maldição da Chorona

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    O universo de Invocação do Mal (UIM), chegou como quem não queria nada e foi se moldando com o tempo. Já tivemos no total de cinco filmes, entre obras maravilhosas (o primeiro Invocação do Mal) e pavorosas (A Freira), e a perspectiva é que esse universo sobrenatural continue a se expandir. Em 2019 ele ganha mais um capítulo. A Maldição da Chorona, filme que conta uma história do folclore Mexicano para o grande público e talvez te faça chorar… de raiva.


    É decepcionante afirmar que A Maldição da Chorona é um dos filmes mais fracos do UIM, só não mais fraco que A Freira pois esse é de dar dó. A
    estrutura do roteiro elaborado por Mikki Daughtry e Tobias Iaconis
    (A Cinco Passos de Você) é recheada de clichês. Irei enumerar alguns deles:

    1. Mãe solteira protegendo seus filhos das forças do mal (O Chamado, Invocação do Mal 2);
    2. Ajuda vinda de um padre (Anabelle, O Ritual);
    3. Força do mal agindo e adultos dando explicações sem cabimento pros fatos sobrenaturais (Atividade Paranormal);

    Esses são alguns pontos ruins deste roteiro previsível. Outro ponto negativo é que o filme se passa em 1973, porém nada do que é visto te faz lembrar dos anos 70, além da falta de celulares em cena. O texto com que os atores trabalham também não é uma obra prima. Didático demais (explicando tudo minuciosamente) beirando a breguice.


    A direção de Michael Chaves (que faz sua estreia como diretor) tem momentos positivos e negativos. O diretor emula bem o estilo de James Wan (Aquaman) em algumas cenas e nos dá alguns bons sustos. Destaque para a cena do guarda chuva. Porém, em outros momentos temos cenas escuras e sem estilo algum. 70% dos sustos são antecipados pela música e a preparação para os sustos algumas vezes é óbvia e demorada.

    A maquiagem da noiva fantasma é entediante e mal feita, beirando o amadorismo. Os atores do longa até tentam algo, mas falham. Linda Cardellini (Green Book: O Guia), não tem força para segurar o filme sozinha e as crianças entregam atuações caricatas. Já Raymond Cruz (Breaking Bad) cumpre bem o seu papel, no pouco tempo que tem em tela.

    A Maldição da Chorona tinha potencial para ser um bom filme de terror. Mas a ganância do estúdio em transforma-lo em um derivado de Invocação do Mal, uma direção inexperiente e um fraco roteiro. Irão te levar aos prantos. Que Annabelle 3: De Volta para Casa seja melhor.

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