O longa de Gabriela Amaral Almeida conta a história da pequena Dalva, que cresceu sem sua mãe, que morreu, e foi criada pelo pai. Essa é uma história de terror tradicional, que lembra muito as lendas urbanas que assistimos na televisão quando éramos mais novos.
A princípio quando lemos a sinopse do filme, acreditamos que iremos ver uma criança que faz tudo em casa para ajudar seu pai que encontra-se doente na trama, porém não vemos isso. Dalva é uma menina estranha, que sonha em ter sua mãe de volta e costura alguns bonecos de vodu, e algumas vezes é bocadura.
É o típico filme que pode chamar a atenção de quem lê sua sinopse, mas que não entrega nada interessante quando estamos sentados no cinema assistindo.
Não sei vocês, mas eu morro de medo de filmes de terror, principalmente quando a trilha sonora é boa e faz eu me assustar várias vezes, o que não acontece em “A Sombra do Pai”, que tem uma trilha sonora bem fraca, uma fotografia bem fria e ruim, além de atores que parecem não ter emoções com seus personagens.
Hoje, vejo o mercado cinematográfico nacional como um nicho em constante crescente, porém, quando assisto esse tipo de filme sem graça, me desanimo totalmente, e muitas vezes chego a acreditar que não temos bons autores e produtores.
Os atores de “A Sombra do Pai” são bem fracos – não sei em outros papéis, mas nos deste filme são péssimos -, a história é muito parada, não temos cenas de medo, e a pequena Dalva (repito) é uma protagonista muito sem graça.
Por termos uma história muito parada, acabamos ficando exaustos demais assistindo à esse filme. Gabriel Amaral Almeida que me perdoe, mas eu não gostei deste longa.
Acredito que o cinema nacional precise de muito mais investimento, de melhores produções, atuações e melhores enredos de história.
O filme estreia esta quinta-feira, dia 02 de Maio, nos cinemas nacionais.