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    Crítica | Agente das Sombras

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    Agente das Sombras, longa-metragem de ação, coprodução Austrália, China e Estados Unidos, distribuído pela Califórnia Filmes, estreia, no canal de streaming Adrenalina Pura, no dia 09 de dezembro de 2024, com classificação indicativa 14 anos e 108 minutos de duração, dirigido por Mark Williams.

    Desde Busca Implacável em 2008, Liam Neeson estrelou tantos longas em que interpreta um personagem que protege, resgata, lamenta ou vinga sua família que é melhor não ter esperanças de que nesse filme isso seria diferente. Se a presente obra fosse mais genérica, ela viria com um código de barras em vez de créditos de abertura e trocaria seu título por um rótulo: Thriller de Liam Neeson! Continuando sua aparentemente interminável carreira como o herói de ação típico dos anos 70, 80 e 90, Neeson traz sua habitual seriedade e eficácia ao papel de Travis Block, um “conselheiro” freelancer para o diretor do FBI e amigo de longa data Gabriel Robinson (Aidan Quinn). Block é frequentemente encarregado de resgatar agentes secretos quando seus disfarces são descobertos – ou, talvez mais importante, quando eles passaram tanto tempo na escuridão que não sabem mais como sair.

    A história começa com a ativista política Sofia Flores (Mel Jarnson) falando em um comício em Washington, D.C., sobre igualdade de gênero e raça. Na mesma noite, ela é morta em um atropelamento planejado. Block, então, é encarregado de trazer de volta o agente infiltrado Dusty Crane (Taylor John Smith), que foi à clandestinidade e está tentando expor informações sobre a morte de Flores.

    Crane entra em contato com a jornalista Mira Jones (Emmy Raver-Lampman), alegando ter provas de que a morte de Flores foi ordenada por Robinson como parte de uma operação secreta. Block, inicialmente cético, começa a investigar por conta própria após Crane ser morto por agentes do FBI. E é então que ele descobre que a operação secreta existe e trata-se de um programa que elimina civis inocentes considerados ameaças ao governo. Block e Jones se unem para expor a verdade, enfrentando diversos obstáculos e perigos.

    O filme tenta se posicionar como um thriller de ação intenso, mas acaba tropeçando em vários aspectos. A direção de Mark Williams é competente, mas o roteiro, co-escrito pelo diretor e por Nick May, é previsível e repleto de clichês. A trama de conspiração governamental não traz nada de novo ao gênero, e os personagens são pouco desenvolvidos.

    Neeson, nosso amado protagonista, entrega uma performance sólida, mas o material que ele tem para trabalhar é limitado. A química entre ele e Emmy Raver-Lampman é fraca, e os diálogos muitas vezes parecem forçados. Aidan Quinn, como o antagonista Gabriel Robinson, faz um trabalho decente, mas seu personagem é unidimensional e previsível.

    As cenas de ação, embora bem coreografadas, não conseguem compensar a falta de profundidade da história. O filme tenta criar tensão e suspense, mas falha em manter o interesse do espectador ao longo de sua duração. A trilha sonora de Mark Isham é eficaz em alguns momentos, mas não se destaca.

    Em resumo, Agente das Sombras é um filme que tinha potencial, mas acaba sendo uma experiência mediana. Para os fãs de Liam Neeson e de thrillers de ação, pode oferecer algum entretenimento, mas não se destaca como uma obra memorável no gênero. A falta de originalidade e o roteiro previsível são os principais pontos fracos, tornando-o um filme facilmente esquecível.

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    ANÁLISE GERAL
    NOTA
    critica-agente-das-sombras Agente das Sombras, longa-metragem de ação, coprodução Austrália, China e Estados Unidos, distribuído pela Califórnia Filmes, estreia, no canal de streaming Adrenalina Pura, no dia 09 de dezembro de 2024, com classificação indicativa 14 anos e 108 minutos de duração, dirigido por Mark Williams. Desde...
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