sáb, 27 abril 2024

Crítica | Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald

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O universo da magia que compõe uma das franquias mais rentáveis do cinema está de volta em Os Crimes de Grindelwald, continuação de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Newt Scamander (Eddie Redmayne) se depara com ainda mais obstáculos, devido à fuga e à crescente ameaça de Grindelwald (Johnny Depp).

O protagonista se junta aos companheiros já presentes no filme anterior, Jacob (Dan Fogler), Tina (Katherine Waterston) e Queenie (Alison Sudol), em busca de Credence (Ezra Miller) antes que Grindelwald possa usá-lo com sua arma. Alguns personagens antes apenas citados agora aparecem nas telas, como Leta Lestrange e Teseu Scamander, o irmão de Newt.

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Para os fãs da franquia, vários elementos trazem à tona a nostalgia do fantástico mundo de Harry Potter: personagens como Dumbledore, vivido por Jude Law, e a professora Mcgonagall, além do famoso Nicolau Flamel (pena que o alquimista teve uma aparição meio superficial, sem muito propósito). Ele fora apenas citado em Harry Potter e a Pedra Filosofal. O espelho de Ojesed, a aula de como enfrentar o bicho papão e até a própria Hogwarts também contribuem para o clima de nostalgia. Quem conhece pouco a respeito do universo criado por J.K. Rowling, pode demorar um pouco para entender algumas situações, pois as explicações por vezes vêm posteriormente.

O filme tem menos ação que o primeiro, já que muitas subtramas precisam ser desenvolvidas, as cenas de alívio cômico são escassas e ainda o tom vai se tornando mais sombrio. As sequências de ação, no entanto, fazem valer cada segundo, com direito a uma fuga do Ministério da Magia francês, não tão intensa quanto a fuga de Gringottes em As Relíquias da Morte, mas de tirar o fôlego. Um ponto negativo é que o fim dessa fuga foi meio incompreensível, por ser muito rápida. Além disso, na cena que antecede o ato final, a edição muito entrecortada torna difícil entender como ocorre o encontro dos personagens ou até se eles se encontraram mesmo ou não. Quanto ao ato final, o fato de ser o segundo de 5 filmes faz com que o clímax seja fraco enquanto história, mesmo a cena sendo grandiosa, como aconteceu no filme o Enigma do Príncipe, que se concentrou mais em ligar o filme anterior à sequência do que em desenvolver seus próprios conflitos.

James Newton Howard entrega uma trilha sonora marcante e sempre bem articulada às cenas. Impossível não se arrepiar na aparição de Hogwarts em que toca brevemente a música de abertura de Harry Potter. A fotografia é uma obra de arte à parte, tanto nas áreas urbanas como em paisagens naturais.

Em geral, o longa não decepciona e pode agradar tanto aos fãs quanto àqueles que só assistiram ao primeiro filme.

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