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    Crítica | Arremessando Alto

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    Dirigido por Jeremiah Zagar (We the Animals), Arremessando Alto, novo filme da Netflix com Adam Sandler, surpreende por trazer um Adam muito diferente do que fãs estão acostumados. Neste filme, a comédia besteirol que marca a carreira de Sandler da lugar a um humor mais sútil e que ocupa muito pouco ou quase nada do espaço narrativo da obra. Com uma montagem inicial que ambienta de forma eficiente o arco central da narrativa, o filme traz a história de Stanley Sugerman (Sandler) um olheiro internacional do Philadelphia 76ers que sonha em ser técnico da liga. Em uma de suas viagens em busca de novos talentos para a NBA, ele encontra o jovem Bo Cruz (Juancho Hernangomez), espanhol de origem humilde e sem qualquer formação profissional no basquete. Determinados a alcançar sonhos juntos, Stanley treina o Bo para chegar à liga e se tornar um dos melhores.

    O drama trabalha bem as emoções e o desenvolvimento dos personagens que fazem parte do arco principal da trama, e aproveita da melhor forma possível os que ficam em segundo plano, como um cobertor feito sob medida. Com LeBron James na produção, e boa parte do elenco do filme composta por profissionais da liga como Julius”Dr. J” Erving, Kenny Smith, Mark Jackson, Charles Barkley, Allen Iverson, Luka Doncic, Dirk Nowitski e Trae Young. Arremessando Alto foi lançado no último jogo das finais da NBA, como um verdade presente para os fãs do esporte. É o clássico drama de jornada de um ‘herói’ de esporte. Que prende, emociona, cativa e motiva a não desistir e acreditar sempre que é possível realizar sonhos.

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