dom, 22 dezembro 2024

Crítica | As Tartarugas Ninja: Caos Mutante

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Após dois filmes live-actions que no mínimo podem ser chamados de desastrosos sob a direção de Michael Bay, As Tartarugas Ninja se tornaram uma franquia que não conseguia encontrar seu lugar no cinema. Tendo seu maior espaço na televisão, parecia que os adolescentes mutantes não iriam retornar às telas grandes por um bom tempo. Esse bom tempo passou e, na forma de de animação, as Tartarugas retornam aos cinemas em As Tartarugas Ninja: Caos Mutante. 

É genuinamente refrescante muitas das escolhas criativas da obra. O filme realmente abraça o “adolescente” do nome na maneira mais ingênua e inocente da juventude. Os irmãos Leo, Mikey, Donnie e Rafa jovem um pouco da convenção hollywoodiana que existem para adolescentes e se mostram mais do que nunca como realmente são: crianças com mais liberdade que se animam com coisas aleatórias.

O que move a narrativa das Tartarugas ao longo do filme é o desejo genuíno dos quatro em pertencer a algum lugar. Por serem criados nos esgotos de Nova York, sua relação com o mundo exterior é de via única, com cada um dos irmãos se relacionando com a cultura de fora de maneira diferente que condiz com suas personalidades. 

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Nova York essa que traz um visual extremamente engajante, que mistura o urbano mais sujo da cidade com a criatividade da animação, com cores e elementos saltando nos olhos do espectador a todo momento. 

As Tartarugas Ninja: Caos Mutante é um filme belo, cativante e charmoso. A obra pega os quatro irmãos adolescentes mais famosos da cultura pop e os transforma exatamente nisso, em adolescentes, celebrando seu direito de viver e de pertencerem onde acharem que devem pertencer. 

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