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Crítica | As viúvas

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As viúvas, novo filme do diretor Steve Mcqueen, reúne grande elenco em um thriller baseado em uma série de tv dos anos 80 do mesmo nome. A trama é cheio de reviravolta e crítica social.

O longa conta a estória de 4 mulheres que ficam viúvas após seus maridos morrerem em uma tentativa de assalto mal sucedida. Como já não bastasse o drama pessoal, as viúvas que precisam retomar suas vidas,  herdam a dívida de seus maridos e são compelidas a entrar para o crime.

Além da trama principal, o filme ainda mostra os meandros da política distrital nos EUA, com todos os seus elementos: corrupção, nepotismo, lavagem de dinheiro, superfaturamento, influência religiosa entre outros aspectos que também presenciamos no Brasil.

A multipremiada Viola Davis esbanja talento no papel de Verônica, viúva responsável por liderar o grupo de mulheres. Verônica é viúva de Mr. Rawlins (Liam Neeson), chefe do bando que foi morto. Além do casal principal, o filme ainda conta com Collin Farrel (Jack Mulligan); Daniel Kaluuya (Jatemme), protagonista de Corra!; Brian Tyree Henry da série Atlanta, entre tantos outros atores consagrados.

O filme é um suco de empoderamento feminino, trazendo 4 mulheres fortes nos papéis principais e mostrando suas realidades. Mas não fica por aí, o longa aborda outras questões sociais como: violência doméstica, traição, racismo entre outras.

O enquadramento, muitas vezes inusitado, dá um bom ritmo ao filme que apesar de ter mais de duas horas, não se torna maçante.

A obra não poupa sangue e as cenas de violência estão presentes por todo o filme. Não sendo o filme mais indicado para pessoas sensíveis, mas para aqueles mais tolerantes é um filme obrigatório.

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