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Início Críticas Crítica | Assassins Creed

    Crítica | Assassins Creed

    Foto: 20th Century Studios/ Divulgação
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    Sempre que temos games ou quadrinhos transformados para o cinema, vem aquela dúvida e ansiedade em saber se a “conversão” será primeiramente fiel a obra original e se o resultado final será ótimo, sim, porquê pra quem aguarda pra ver um filme de algo que sempre curtiu/gostou, ser apenas legal não é o objetivo.

    Assassins Creed é legal.

    Antes de continuar a crítica, posso lembrar alguns games adaptados para o cinema:  Doom, A Porta do Inferno, Super Mario Bros, Hitman, Street Fighter, Need for Speed e entre outros sendo alguns bem decepcionantes ou com fracassos em suas bilheterias, e com tão poucos jogos se salvando na sua adaptação como Mortal Kombat, Silent Hill e até mesmo Resident Evil mesmo não agradando a muitos conseguiu conquistar um determinado público e que está preste a encerrar sua franquia nos cinemas.

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    O filme se passa no ano de 2016 (seu lançamento nos EUA, inclusive) e Callum Lynch (Michael Fassbender) é um presidiário que foi sentenciado a morte. Após supostamente morrer, ele acorda em um laboratório (ninguém sabe como) e descobre que servirá como cobaia de um experimento onde fará uma regressão ao seu passado, mais precisamente em 1492 onde Callum é nada menos que um assassino com a missão de achar um artefato que pode mudar o mundo.

    Numa explicação básica do motivo pelo qual foi levado ali, Callum é “forçado” a entrar no Animus pela primeira vez, máquina esta presente nos games de forma diferente, mas que faz com que as “memórias” de seu antepassado Aguilar de Nerha sejam recuperadas e trazidas a tona.

    E, esta parte de imersão às memórias e a volta ao ano de 1492 é realmente uma das melhores partes do filme. Os efeitos especiais são maravilhosos, e o áudio também. Some-se a isso uma trilha excelente.

    A chefe do “programa Animus” é a apática mas oscarizada Marion Cotillard ( Piaf – Um Hino ao Amor ), que passa boa parte do filme com as mesmas feições, e não demonstra de forma convicta quais são suas motivações. Talvez ela não sirva para o gênero, já que não é a primeira vez que ela passa vergonhazinha, né? Lembram do Batman? Pois bem.

    Passado o início do filme, o segundo bloco é extenso e sem nexo. Fassbender por ser ele mesmo, tira o máximo do seu personagem, mas que não se encaixa no que foi feito. A idéia de pular para a parte final seria mais digna.

    O filme ainda trás conceitos sobre guerras de Templários, Inquisição, Igreja, Éden, Guerra Santa, Sultões, Poder. Muita coisa pra pouco filme, com frases tipo: “Deus nos deu o livre arbítrio após cometemos o primeiro erro. É isso que defendemos” Oi?

    Bom, a parte final. Aqui voltamos a imersão por vontade própria ao Animus, onde Callum assume realmente as memórias de Aguilar, tornando o filme mais cheio de ação. Notem que em momento algum citei os co-personagens, que aqui passam a ser “peças importantes” no desfecho de um filme que virou uma bagunça.

    Assassins Creed funciona como um típico filme pipoca para ver com aquele seu irmão de dez anos ou primos numa mesma faixa etária, pois acaba se tornando um bom entretenimento para quem assiste. Eu mesmo saí do cinema junto de pessoas que “amaram” o filme, mas que após alguns minutos de conersva viram que deixou “um pouco” a desejar.

    Agora se você está atrás de uma história fiel ao game que você jogou, o filme ainda está um pouco longe disso, infelizmente. Como disse, é um filme legal. E só.

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