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    Crítica | Bagagem de Risco

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    Em Bagagem de Risco, Ethan Kopek (Taron Egerton), um jovem agente da TSA, enfrenta o desafio mais difícil de sua carreira na véspera de Natal. Ele é chantageado por um viajante misterioso (Jason Bateman), que o obriga a deixar um pacote perigoso passar em um voo. A chantagem é pessoal, pois o vilão ameaça a namorada grávida de Ethan, (Sofia Carson). Com sua vida e a de sua família em risco, Ethan precisa usar todas suas habilidades e recursos para enganar o chantagista e evitar um desastre aéreo. Mas, à medida que a tensão aumenta e o prazo se aproxima, Ethan começa a questionar se está apenas cumprindo ordens ou se há mais algo.

    O suspense explora as questões morais que um jovem agente da TSA, precisa enfrentar numa situação pra lá de estressante. A direção de Jaume Collet-Serra (Sem Escalas) constrói uma premissa simples, mas eficaz: um verdadeiro jogo de gato e rato entre os protagonistas e usa muito bem a ambientação no aeroporto, com seus corredores claustrofóbicos e zonas de controle de segurança, a direção aproveita todos os espaços para aumentar a sensação de confinamento e vulnerabilidade.

    O roteiro, escrito pela dupla T.J. Fixman e Michael Green (Depois da Meia Noite) acerta ao construir a tensão de forma gradativa, permitindo que o público compartilhe a sensação de urgência e medo de Ethan. Cada decisão errada, cada pequeno erro, pode significar o fim, não apenas para ele, mas para muitas vidas inocentes. Além disso, a trama paralela que acontece é particularmente eficaz e não é gratuita e sem peso, como geralmente vemos.

    Quanto ao elenco, os grandes destaques são: Taron Egerton (Kingmans) que entrega uma performance sólida, equilibrando vulnerabilidade e determinação e Jason Bateman (Quero Matar Meu Chefe), que apresenta um personagem frio, calculista e irresistivelmente debochado, trazendo uma camada adicional de tensão à narrativa. Sua química com Egerton é palpável, criando um jogo psicológico entre os dois que se sustenta o filme até seu fim.

    O ritmo do filme, especialmente no primeiro ato, pode parecer um pouco arrastado, mas tudo é feito em prol de apresentar e justificar as situações que os personagens são inseridos, mas a partir daí o filme cresce e conquista.

    Bagagem de Risco é um thriller interessante que consegue manter o espectador envolvido, especialmente pela construção da tensão e pela performance convincente de Taron Egerton e Jason Bateman.

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    ANÁLISE GERAL
    NOTA
    Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: hiccaro.rodrigues@estacaonerd.com
    critica-bagagem-de-risco Em Bagagem de Risco, Ethan Kopek (Taron Egerton), um jovem agente da TSA, enfrenta o desafio mais difícil de sua carreira na véspera de Natal. Ele é chantageado por um viajante misterioso (Jason Bateman), que o obriga a deixar um pacote perigoso passar em...
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