A nova aventura da DC Comics se inspira nos anos 70, para reformular o DCU. Batman: Soul of the Dragon, é divertido e exagerado como a década de 70 e deve agradar aos fãs dos filmes de artes marciais e os das animações da DC.
Batman, Tigre de Bronze, Lady Shiva e Richard Dragon unem forças em Soul of the Dragon quando o mestre das artes marciais que os treinou desaparece sob circunstâncias misteriosas. Quando uma relíquia amaldiçoada ressurge, o mistério do mestre é reaberto, e Batman e os antigos alunos do mestre precisam enfrentar o teste final das artes marciais para ganharem o controle dessa perigosa relíquia. A trama neste longa fica em segundo plano, o foco são as cenas de ação, que são muito bem feitas e fazem jus as boas animações da DC. A trama de Soul of the Dragon ocorre em ritmo acelerado, piscou perdeu. Para dar ritmo a trama o filme dirigido por Sam Liu (Batman: A Piada Mortal) usa alguns flashbacks para revelar as motivações dos vários personagens da trama. Enquanto o roteiro escrito por Jeremy Adams (Mortal Kombat Legends: A Vingança de Scorpion) desenvolve bem a dinâmica dos heróis entre si e suas motivações, o mesmo não pode ser dito sobre os vilões que são relegados há: eles são maus e querem dominar o mundo (clichê & clichê).
O estilo da animação e o designs dos personagens é vintage e agrada. A trilha sonora é tímida aparecendo bastante na abertura e no fim da trama. A colorida abertura dos créditos não aparece no restante do filme, isso se deve ao orçamento baixo do filme que está disponível em VOD e nesses projetos diretos para vídeo que algumas falhas ficam evidentes, mas nada que atrapalhe o entretenimento. O elenco de voz, na dublagem nacional é ótimo, e mostra como a dublagem brasileira é excepcional.
Batman: Soul of the Dragon não decepciona no quesito diversão e deve agradar os fãs da DC. No universo das animações a DC é imbatível. Que venha mais aventuras desse novo universo.