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Início Críticas Crítica | A Quimíca que Há Entre Nós (Chemical Hearts)

    Crítica | A Quimíca que Há Entre Nós (Chemical Hearts)

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    Lançado recentemente pela Amazon Prime Video, A Química que Há Entre Nós (título no Brasil), é um drama adolescente estrelado pela Lili Reinhart (Riverdale) e Austin Abrams (O Estado das Coisas), roteirizado e dirigido por Richard Tanne. Baseado no livro homônimo de 2017, o filme conta a história de Henry Page, um jovem que está levando sua vida normalmente até a chegada de Grace Town em sua escola e os dois são colocados para trabalharem juntos no jornal da escola. E aí os clichês se iniciam. 

    Quem não adora um clichê, né? Afinal, eles são fatores de identificação. Ou porque já vimos essa história antes, ou porque já vivemos algo parecido. O que esperamos é uma nova forma de contar o que já vimos anteriormente.

    A Lili Reinhart brilha como Grace, uma jovem misteriosa que passou por um grande trauma e as cicatrizes vão muito além das marcas na pele. Em poucos instantes já estamos completamente absortos em seu mistério e queremos entender mais de seus sentimentos. 

    Já Henry é um garoto extremamente comum, com amigos comuns, em um bairro comum. Não é algo ruim, mas ele é o protagonista da história, deveria ao menos ter algo de interessante. Sem entrar em spoilers, mas suas falas são totalmente superficiais e nada “apaixonantes”.

    Austin Abrams as Henry Page and Lili Reinhart as Grace Town in CHEMICAL HEARTS

    Em filmes teen costumam-se ver amizades que façam a diferença no decorrer da história, já que os amigos são fundamentais nessa fase da vida. Mesmo a falta de amigos também costuma ser explorado, por afetar o protagonista. Neste caso, os amigos são completamente dispensáveis. Além da falta de carisma e expressão dos atores, os diálogos são irrelevantes para o crescimento do protagonista e acabam ficando muito superficiais. O que poderia poupar tempo de tela para o que realmente importa: a relação do casal protagonista. 

    A direção de fotografia tem muita personalidade e uma paleta de cores muito bem definida. Enquanto a Grace é representada por tons amarelos e terrosos, demonstrando todo seu sentimentalismo, Henry está cercado de azul por todos os lados. E a trilha sonora escolhida combina perfeitamente com o clima criado pela fotografia.

    No fim, vemos que o filme seria muito mais interessante se contasse apenas a história da Grace Town. E a química que tanto gostaríamos de ter visto acabou não rolando. Os clichês são colocados de forma extremamente superficial e tiram todo o peso do drama da história. Um filme que poderia muito mais, mas acabou deixando a desejar. 

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