sáb, 6 setembro 2025

Crítica com Spoilers | A Vida de Chuck

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A Vida de Chuck tem uma abordagem narrativa interessante. Começando pelo fim e trazendo um aspecto apocalíptico protagonizado por personagens por hora destaques de uma história sobre o fim de tudo, do universo. E a escolha de inverter a ordem dos atos e assim mostrar aos poucos sobre o real protagonista daquilo tudo é de uma emoção pura.

O primeiro ato (terceiro no caso)traz um clima interessante de mistério, comédia e melodrama daqueles personagens secundários da história principal, porém acabam se tornando protagonistas de uma mini história antes do arco principal e revelação do protagonista. Todo o aspecto trágico envolvendo o fim da terra e a conexão com o calendário cósmico criado por Carl Sagan é bem interessante para instaurar esse clima apocalíptico com as reações humanas. E os eventos bem críveis causam uma sensação de semelhança com o mundo atual que vivemos. Até mesmo a “sacadinha” do filme em representar o fim do universo como o fim da vida de Chuck acaba funcionando, muito por conta do tom melodramático que Flanagan já demonstrou ter bastante atenção em seus trabalhos anteriores.

As diversas cruzadas do tom de melodrama com o suspense ou até mesmo terror é bem articulada durante a trama. Enquanto em seus antigos trabalhos ele colocava o melodrama inserido no terror, aqui, ele faz justamente o contrário. Desenvolvendo uma história aparentemente comum de um homem, mas com diversos aspectos sobrenaturais e até mesmo um sarcasmo e um humor apegado no trágico.

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O principal problema fica por conta da narração, um intruso desnecessário no decorrer da história. Em sua grande parte, serve mais para uma explicação irritante dos acontecimentos vistos ao longo do filme , e funciona muito mais no aspecto original do livro do que em uma obra audiovisual. Os diversos momentos em que o narrador explica algum sentimento de Chuck ou descreve uma situação completamente vista pelo público acaba soando sem propósito na trama.

E enquanto possa parecer uma história bem brega sobre aproveitar a vida, cada momento e etc. O diretor traz uma visão bem pura da situação, mesmo caindo um pouco pro brega, Flanagan traz momentos que realmente marcam a vida daquele protagonista. O maior exemplo disso é a cena da dança, ela une um passado que será apresentado futuramente no filme, mas também trabalha essa ideia de viver a vida com aspectos até remetendo animações. Da arte do corpo, dos pequenos detalhes e uma união do ótimo trabalho artístico entre os atores. É uma cafonice que funciona, muito por conta da entrega da direção e do convencimento natural dos atores.

A Vida de Chuck é uma boa história sobre aquelas velhos costumes de aproveitarmos a vida e cada momento. A grande paixão do diretor pelo conto é evidente durante o filme e traz uma boa sensação ao seu final. No final das contas, lembra bastante antigos trabalhos do diretor, em pegar uma situação e aos poucos revela ao público, juntando bastante mistério e suspense, mas também um melodrama carregado de personagens humanos.

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