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    Crítica | Correndo Atrás

    Globo Filmes/ Divulgação
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    Correndo Atrás estreou no catálogo do Telecine em 19 de junho e conta a história baseada no livro de Helio de La Peña  “Vai na bola, Glanderson!”. Ventania (Aílton Graça) faz vários bicos para conseguir pagar as contas, mas a grana está cada vez mais curta. Decidido a mudar de vida, ele resolve se tornar empresário de jogador de futebol e o primeiro passo é descobrir um novo craque. Para isso, vai precisar da ajuda de amigos que não querem nem vê-lo por perto, já que ele deve dinheiro a todo mundo. Até que Glanderson (Juan Paiva) cruza o seu caminho e logo mostra que pode ser a esperança de um grande sucesso.

    Divulgação/Telecine

    Com elenco de grandes nomes como Aílton Graça, Juliana Alves, Lázaro Ramos e Hélio De La Peña, atores da nova geração Juan Paiva e Lellê  e a participação de Nicole Bahls, o filme que foi gravado em 2016 não perdeu o seu timing. Em Correndo Atrás, a questão racial está presente desde mostrar uma população majoritariamente periférica negra e suas problemáticas, até a equipe de produção, composta em sua maioria por profissionais negros.

    Paulo Ventania (Aílton Graça) é um vendedor ambulante que deve para meio mundo. Sonhava em ser jogador de futebol, mas a vida o levou para outros caminhos. Ventania se tornou pai de um relacionamento com Jurema (Juliana Alves) e, claro, não consegue pagar a pensão.

    Divulgação/Telecine

    Sempre “correndo atrás” e dando desculpas a todos os que cobram suas dívidas, até um agiota perigoso, que também está sem paciência com Ventania. Ele segue vivendo dias sem esperança, quando finalmente conhece o jovem Glanderson (Juan Paiva), um garoto que tem apenas 3 dedos no pé direito e que joga bola muito bem. Ventania propõe ser empresário dele, pensando que o garoto pode ser o próximo Neymar.

    Daí o protagonista se envolve em todo tipo de enrascada para promover o talento do garoto e no final, apesar de decepções e confusões, tudo dá certo.

    Divulgação/Telecine

    A dramédia é leve com sabor de ‘sessão da tarde’, abordando a importância de lutar pelo sonho e buscar o reconhecimento mesmo diante de situações nada favoráveis. O elenco já bem conhecido do público, torna a experiência mais agradável e tudo flui de forma natural sem grandes exageros narrativos. Destaque para a fotografia em cores quentes e terrosas, tornando os cenários e figurinos ainda mais vibrantes.

    Divulgação/Telecine

    A história dos personagens e suas motivações geram identificação com o público e mesmo uma história aparentemente simples, passa a emocionar e inspirar.

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