qui, 28 março 2024

Crítica | Cuphead – A Série

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Essa crítica foi escrita por Matheus Simonsen. Siga ela nas suas redes sociais: Instagram

Lançado em 2017, o game de mesmo nome foi um sucesso em seu ano, muito elogiado por sua dificuldade e criatividade na homenagem tanto aos clássicos desenhos norte-americanos quanto ao gênero de plataforma em si.

Agora, esse material original foi transformado em uma série de 12 episódios (com no máximo 15 minutos cada), apresentando os personagens Xicrinho e Caneco e usando todo o universo do jogo para contar uma história. Acaba sendo uma experiência muito divertida, que combina seu próprio mundo à caracterização e às músicas no estilo dos anos 1930.

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Cuphead – A Série é um entretenimento muito prático. Usa muitos personagens da base do jogo para desenvolver pequenas histórias, nunca se prende ao mistério e vai direto ao ponto. O foco é na loucura e na dinâmica muito boa dos personagens, remetendo a desenhos clássicos como Pica-pau, Looney Tunes e Tom e Jerry. Na animação, acompanhamos a vida dos irmãos Xicrinho e Caneco enquanto vivem sob os olhos cuidadosos do avô Chaleira, mas o que predomina em suas vidas é a confusão – e cada episódio é recheado disso.

A dinâmica da animação é parecida com a dos antigos desenhos, em que cada episódio tem sua própria história. Felizmente, eles adicionam uma “missão principal” para os personagens, que, no caso, é constantemente terem que enganar o diabo depois de Xicrinho perder num jogo. Isso fica como pano de fundo para todo o caos que eles se metem ao longo da série. Vale destacar a animação 2D lindíssima (que ainda é pontualmente sobreposta a cenários 3D) e também o belo uso das cores, deixando tudo muito vivo.

Os episódios são muito variados, não temos o tempo todo eles fugindo do diabo, mas também as diversas atrapalhadas envolvendo seu avô, amigos, trapaceiros e até vegetais. A curta duração realmente te deixa com vontade de ver mais, por isso é bem capaz de você ver tudo de uma vez.

Os fãs do jogo com certeza devem conferir essa adaptação da Netflix, que realmente funciona para todas as idades. Tem aquela maldade característica dos antigos desenhos, mas também uma leveza perfeita para as crianças. É uma homenagem linda aos clássicos Cartoons, a o Jazz e suas canções. Acerto considerável para as adaptações de games para o cinema, e ainda deixa um “continua” ao seu final.

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