qua, 24 abril 2024

Crítica | Deadpool

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[s3r star=4.5/5]

Todos estavam ansiosos para estreia de Deadpool. Após o marketing brilhante do filme, seria difícil alguém não estar ao menos curioso para assisti-lo.

O filme já começa com uma cena hilária, mostrando que seu objetivo é divertir. Bom, era de se esperar que Deadpool fosse cheio de piadas: um perfeito mercenário tagarela. O efeito de humor é bem visível com a reação do público na sala de cinema (na sessão que eu fui teve gente se afogando de tanto dar risada).

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Chega a dar pena de quem vai ver o filme e não consegue entender o motivo de tantas risadas, o brilhante roteiro de Rhett Reese e Paul Wernick está cheio de referências ao universo “X-Men”, quadrinhos e filmes, além de diversos comentários sarcásticos que incluem até mesmo o ator Liam Neeson. A quebra de quarta parede é bastante presente, ou seja, o personagem tem a mania de interagir com o público tornando tudo mais divertido.

As cenas de ação se entrelaçam com flashbacks sobre a origem do herói, ou melhor, anti-herói de uma maneira muito bem construída, dando ótimos motivos para tanta violência!  A trama é bem simples: Wade Wilson (Ryan Reynolds) é um mercenário que acaba se apaixonando por Vanessa Carlysle (Morena Baccarin). Quando descobre que está com câncer terminal, Wade aceita fazer parte de um experimento suspeito que o curaria da doença e o daria super poderes. O efeito colateral foi uma transformação nada agradável de sua aparência e, assim, tenta ir atrás da pessoa que fez isso com ele: Ajax (Ed Skrein).

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Ryan Reynolds parece ter nascido para viver Deadpool, após ver o filme é difícil imaginar outro ator que combinaria tão bem com o personagem. O uniforme também ajuda: através da máscara é possível ver muito bem as expressões do ator, não sendo necessário ficar muito tempo sem ela.

Ed Skrein no papel do vilão Ajax está um pouco “apagado” e sem graça, mas isso não acaba interferindo muito quando temos Angel Dust (Gina Carano) para complementar.

Os aliados de Deadpool são dois X-Men: Colossus, com seu sotaque russo e “bom comportamento” tenta de todo modo fazer com que Deadpool se torne um herói mais educado e Negasonic Teenage Warhead (Brianna Hildebrand): personagem que acaba conseguindo roubar a atenção do público e que merecia aparecer um pouco mais no filme.

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O par romântico de Deadpool é a prostituta Vanessa Carlysle que é interpretada pela atriz brasileira Morena Baccarin. A importância deste personagem se mostra quando Wade, já com a aparência modificada, tem um conflito consigo mesmo tentando criar coragem para falar com sua amada.

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Deadpool consegue se diferenciar completamente em meio a tantos filmes de heróis: as partes engraçadas são mais esperadas que as cenas de ação! Era exatamente isso que o público queria: algo inovado para um gênero que já está saturado.

Com a simplicidade da trama, é de se perceber que o filme foi feito mais para apresentar o personagem que muita gente não conhecia. Para os fãs o que importou realmente é que a essência de Deadpool foi mantida: o filme está sendo considerado um dos mais fiéis aos quadrinhos.

O filme passa tão rápido que chega a ser estranho quando acaba. No final fiquei me perguntando se realmente já tinham se passado 1h48! Nos créditos o público aplaudia ainda rindo com uma das últimas cenas na qual tenho a certeza que todos gostariam de ver a reação de Hugh Jackman assistindo. O único desânimo que pude sentir em relação à Deadpool é pensar no tempo de espera para o segundo filme!

Não se esqueçam de permanecer na sala quando o filme acabar!

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