Demolidor foi a primeira série do universo Marvel a fazer parte do catálogo da Netflix, abrindo caminho para demais séries como Jéssica Jones, Punho de Ferro e Luke Cage.
A série representou a Marvel com excelência, com suas cenas de ação, personagens marcantes e enredo complexo.
Acabou se perdendo um pouco na segunda temporada, pois houve uma necessidade de interagir com os outros personagens citados, e embora tenha tido ótimas cenas em sua colab com Justiceiro, acredito que isso não tenha contribuído muito para a salvação da temporada.
Feitas as ressalvas, é com muito prazer (e um certo alívio) que escrevo essa crítica, após uma maratona da terceira temporada, e digo que, enfim, Demolidor voltou às raízes.
A terceira temporada começa justamente do ponto em que acabou Os Defensores. Após um prédio ruir sobre Demolidor e Elektra, o herói é resgatado pelo mesmo orfanato religioso em que cresceu após a morte do pai.
Enquanto Matt se recupera, Fisk faz um acordo com o FBI e é beneficiado com a prisão domiciliar, o que causa um grande impacto na segurança de Matt, Karen e Foggy.
Karen e Foggy seguem sem saber o paradeiro de Matt, mas Karen ainda acredita que ele esteja vivo. Os dois então, tentam à sua maneira, combater Fisk.
Enquanto isso, Matt se recupera e tenta superar os traumas se afastando da sua antiga vida.
A terceira temporada segue empolgante com as inúmeras cenas de ação e a expectativa da total recuperação de Matt. O ritmo da série também não sofreu alterações, pois os episódios continuam mais curtos que a média das demais séries Marvel-Netflix.
Porém, fica a impressão de que existem muitos episódios para pouca história. Durante a temporada existem alguns “saltos” da narrativa para flashbacks longos e repetitivos. Tais flashbacks detalham fatos passados, mas não tem grande influência sobre o rumo da série.
De qualquer forma, Demolidor entrega uma temporada que retoma o fôlego da primeira e que nos faz esperar ansiosamente pela próxima.