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Início Cinema Crítica | Dois Caras Legais (2016)

    Crítica | Dois Caras Legais (2016)

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    [s3r star=4,5/5]

    Na década de 1970, Amelia (Margaret Qualley), filha da chefe do Departamento de Justiça dos Estados Unidos está sumida. O desajeitado Holland March (Ryan Gosling), que trabalha como detetive particular, é requisitado pela tia da garota para procurá-la. Amelia decide contratar Jackson Healy (Russell Crowe), um experiente detetive particular, para que ele interrompa a investigação de March. Quando os dois percebem uma ligação entre o sumiço da garota e a morte de uma atriz pornô, juntam-se para desvendar o caso, que se torna muito maior do que imaginavam.

    O plot do filme gira em torno de dois temas: 1) a investigação de March e Healy para encontrar e descobrir o que Amelia tem a ver com o tão citado filme adulto; e 2) a luta de Judith Kutner (Kim Basinger), mãe de Amélia, contra o “contágio” da indústria pornô no mercado de filmes de Hollywood. O filme tem bastantes críticas em relação à corrupção e ao capitalismo tão vangloriado pelos norte-americanos. O longa tem um roteiro muito fluente e bem desenvolvido.

    Dois Caras Legais - Bar

    Como o longa se passa na década de 70, tudo teve que ser adaptado para o momento. Os carros, as roupas e até algumas expressões (talvez só tenha na versão legendada) são muito bem conduzidas. Nessa época, as cores, luzes em neon e vibração de tons eram predominantemente fortes e chamativas, e o filme soube usar muito bem o recurso. Tudo isso, de certa forma, introduz o espectador na obra e é um ponto muito positivo.

    O ambiente cenográfico impressiona no filme. Como já foi dito, cenários foram muito bem aproveitados. Um detalhe interessante é que poucos recursos de CGI foram aplicados, trazendo a realidade para mais perto de quem assiste. Apesar de fazer pouco uso de computação gráfica, as cenas que tiveram efeitos especiais foram muito bem conduzidas e realísticas. O diretor Shane Black (Homem de Ferro III) está de parabéns.

    Todos os personagens foram muito bem desenvolvidos (clique aqui e leia sobre a criação dos personagens!), e as atuações ainda mais, como já seria esperado de Ryan Gosling (A Grande Aposta) e Russell Crowe (Gladiador & Noé)A grande surpresa do filme foi a atuação de Angourie Rice (atuará em Homem-Aranha), como Holly, a filha de Holland March. Ela é jovem, mas quanto talento! Soube expor os sentimentos da personagem brilhantemente, além de ter uma grande capacidade de desenvolver os diálogos com atitude e impondo muito respeito.

    É um filme que além de todo o suspense policial, não deixa a comédia passar em branco por mais de duas cenas. Muito divertido, engraçado e surpreendente.

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