qua, 30 julho 2025

Crítica | Drácula: Uma História de Amor Eterno

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Drácula: Uma História de Amor Eterno, novo filme do diretor Luc Besson (June e John), mostra Após perder sua esposa, um príncipe renuncia a Deus e se transforma em vampiro. Séculos depois, na Londres do século XIX, ele encontra uma mulher idêntica à sua amada e inicia uma perseguição que pode selar seu destino. Uma história de amor, obsessão e escuridão eterna.

Luc Besson é famoso por dirigir clássicos como LucyO Quinto Elemento e Dogman e neste novo filme ele coloca a sua melhor versão. O diretor, que também assina o roteiro, transforma o texto de Bram Stoker em uma análise sobre o amor puro, daqueles que só acontecem uma vez na vida, criando assim uma narrativa intimista sobre uma romance secular. Quem espera ver filme de terror, com toques de romance irá se surpreender em ver o contrário, Besson nos entrega um romance avassalador com toques sutis de terror e violência, o que pode frustrar alguns, mas para aqueles com mente aberta, o resultado final é incrível.

O ponto mais fraco do filme, é que a direção não consegue filmar boas cenas de confronto e violência, elas sempre soam artificiais e mal organizadas não causando o impacto esperado. Mas quando a direção dá espaço para o seu elenco dedilhe o texto é onde vemos os melhores momentos. São diálogos afiados e repletos de sutilezas que vorazmente prendem a atenção do espectador, um exemplo disso acontece na cena onde acontece o embate verbal entre o protagonista e o personagem de Christoph Waltz (Django Livre), que é espetacular.

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As canções executadas cena após cena encantam e dão autenticidade ao que vemos. Os locais da época, cenários e figurinos apresentados são perfeitos e o design de produção é divino. Tudo relacionado a Londres do século XIX é reproduzido com perfeição. A fotografia é outro destaque, cada cena vista quando parada parece um quadro e a direção dá tempo para que o elenco se delicie com o texto. Por falar em elenco, Zoe Bleu (O Instituto) e Matilda De Angelis (The Undoing) são exuberantes e talentosas, entregando performances delicadas. Christoph Waltz como sempre é ótimo e engrandece as cenas em que participa. Por fim, Caleb Landry Jones (Finch) entrega uma performance exagerada e pra lá de excêntrica, tendo maior destaque quando está absolutamente maquiado e causando estranheza quando está de cara limpa, mas cumpre seu papel como protagonista e tendo bastante química com Bleu.

Drácula: Uma História de Amor Eterno é um romance deslumbrante e que irá agradar aos corações de quem já perdeu um grande amor. Se permita e assista a uma releitura espetacular da obra de Bram Stoker.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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