sex, 12 dezembro 2025

Crítica | Frankenstein (2025)

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Um cientista brilhante, mas egoísta, traz uma criatura monstruosa à vida em um experimento ousado que, em última análise, leva à ruína tanto do criador quanto de sua trágica criação.

Ele segue um foco maior na encenação do que visualmente, comparado aos trabalhos anteriores do diretor. Fica bem evidente que o Guillermo Del Toro quis fazer algo um pouco mais pro lado purista da coisa. Muito por conta de sua paixão e respeito pela obra original de Frankenstein

O visual tem momentos épicos em escala, principalmente a parte de nascimento do monstro em si. Todo o trabalho de construção na torre e todo o maquinário e engrenagens perpétua um colorido que é o ponto alto do filme, junto com as duas interpretações principais.

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Todo o conceito de dividir em duas histórias de origem com seus protagonistas deixa um tom bem melancólico com a jornada. E por mais que a encenação seja bem comum e os personagens secundários bem mal desenvolvidos, funcionando mais como base de seus protagonistas do que algo com identidade própria. A cena do irmão expondo que Victor é o monstro daquilo tudo beira o deselegante, abusando da inteligência do espectador.

Mas ainda sim toda a questão paternal do filme é bem interessante, fica perdida em alguns momentos ou em como vai desenvolver seu propósito, que é mais revelado ao final do filme, bem corrido aliás. Porém a base dos filmes do diretor está ali, esse apresso pelo estranho e romantizar sua criatura para criarmos compaixão. Até mesmo retirando partes questionáveis do personagem para construir um ser bastante injustiçado e sofrido. A figura do monstro é bem casada com a beleza do ator, Jacob Elordi, ao invés de algo monstruoso, ele fica mais nessa beleza esquisita combinada com a altura absurda do ator.

A violência do filme é excelente. Consegue passar uma força descomunal do monstro, não só nas porradas em humanos beirando o gore absoluto, mas a força relacionada ao ambiente como empurrar um navio. O cgi é bem equilibrado no filme, ficando mais nítido em partes que envolvem animais digitais por exemplo. Mas para construir o sangue e violência da carnificina é ótimo.

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No geral é algo bem automático e comum para uma obra de tamanha importância na história, porém funciona devido esse olhar mais suave que o diretor busca em relação ao amor, aos esquecimentos dos males e focar na vida, no que há de aproveitar, na dor de seu monstro.

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