dom, 22 dezembro 2024

Crítica | Gen V

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The Boys chegou na Prime Video em 2019 com uma perspectiva que mirava refrescar as produções de super heróis. Nos últimos 4 anos a série então fez tremendo sucesso apesar de sempre ter dificuldades em encontrar o equilíbrio entre a sátira e o drama. No entanto, com sua nova série Spin-off, Gen V, nos deparamos com uma produção que conta com um senso de identidade muito melhor.

Na trama de Gen V, exploramos o lado de super-heróis jovens-adultos na Universidade Godolkin, comandada pela empresa Vought International. Lá, acompanhamos Marie Moreau, vivida por Jaz Sinclair, com o objetivo de ingressar os Sete, o grupo de super-heróis mais poderosos do mundo. Porém, uma série de escândalos surgem na faculdade e Marie, junto de outros colegas da Godolkin, descobrem uma conspiração dentro da universidade.

Já de primeira impressão, é animador que o spin-off procure um núcleo distante da série original, para assim criar seus próprios riscos e desafios, então a sátira que eventualmente quase caía no raso em The Boys dá espaço para um melodrama jovem-adulto. A divergência de propostas é o que faz a produção dar certo, dentro de tramas juvenis, o cinismo do universo de The Boys acaba sendo muito mais natural, combinando sangue, gore e tesão do início da vida adulta.

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Isso também acaba sendo representado no leque de personagens. À princípio, a protagonista e coadjuvantes não soavam muito interessantes, apenas jovens de faculdade americana já vistos centenas de vezes anteriormente, porém encontram sua profundidade numa narrativa que explora suas identidades, frustrações e sexualidades de maneira naturalizada que conversa com a atual geração z.

No fim, Gen V é uma série que entende bem qual tipo de história está contando, suas amarras com a série original são mínimas a ponto de que não é necessário conhecer previamente o universo para apreciar o Spin-off. Assim, nos deparamos com uma produção que renova a fantasia de super-heróis em uma narrativa mais violenta, mas também que não perde a chance de explorar as sensibilidades da geração.

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