seg, 23 dezembro 2024

Crítica | Hellboy

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Eis que nessa sexta dia 12 de Abril de 2019, estreou o reboot de Hellboy nos EUA e o Estação Nerd estava lá para conferir em primeira mão, se toda essa crítica negativa sobre o filme tinha fundamento.

Confesso que fui sem vontade nenhuma assistir a esse filme, os dois primeiros filmes de Guillermo Del Toro embora tenham lá um pequeno defeito ou outro, não deixa de ser um filme divertido, rico em mitologia e com atores que deixaram seus personagens bem mais carismáticos do que já são. Eu gostaria de dizer que se Del Toro estivesse morto ele estaria se revirando agora depois desse filme.

A sinopse todos já sabem, Nimue a Rainha de Sangue (interpretada por Milla Jovovich e que vou sentir uma dó eterna dela por esse papel) a mais poderosa bruxa britânica espalhava caos pela Inglaterra até ser picotada igual cebolinha pelo Rei Arthur e ter suas partes separadas por vários cantos da europa e o narrador explicar que ela ainda vai voltar para concluir a vingança dela contra os humanos. A primeira cena do filme que nos mostra tudo isso já é um aviso de como será a atuação do elenco no restante do filme (péssima).

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A relação de Hellboy com todos os outros personagens da série, com exceção de seu pai, é rasa e sem emoção nenhuma. Você pode até em certo ponto do filme gostar do trio principal que é formado por Hellboy, Alice e Ben, mas não pelo que eles entregam no filme e sim pela possibilidade do que eles poderiam ter sido com um roteiro mais competente. Temos Hellboy que vive aquele dilema de nunca poder ser aceito pela sociedade por ser diferente, um monstro, porém até mesmo essa história não te prende e não faz sentir pelo personagem.

Da maquiagem ao CGI (Cristo perdoe quem foi que fez a CGI) tudo parece que foi feito as pressas e por uma equipe bem meia boca. Tem partes do filme que os efeitos eram tão mal feitos que eu chegava a fechar os olhos. As piadas a torto e a direito que parecem que foram feitas pelo seu tio também não ajudam. Os filmes de Del Toro tinha um universo bem construido e cada criatura tinha pelo menos parte de sua mitologia explicada, nesse filme eles se contentaram em apresentar criaturas que são populares, não precisam de explicação nenhuma e já foram usadas em excesso em filmes do tipo.

Enfim o que da a impressão assistindo esse filme é que empolgaram com uma história que merecia mais de um filme e tentaram socar vários personagens em um filme que não tinha tempo (nem roteiro) para apresentar tudo propriamente, sem contar com o excesso de tripas, sangue, desmembramentos e decapitações que tem no filme, o que parece que eles fizeram para tentar deixar o filme mais ädulto”. O filme termina com um gancho para o que pode ser uma sequência, o que se Deus quiser não vai acontecer.

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Yan Phillipe Alcantara
Yan Phillipe Alcantarahttps://estacaonerd.com
Fotógrafo, rabiscado de tatuagens, exilado e seguidor de Aizen.
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