dom, 24 novembro 2024

Crítica | Homem Formiga e a Vespa

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Depois dos acontecimentos vistos em Vingadores: Guerra Infinita, é estranho ver o Universo Marvel se reerguer e se dispor a fazer uma brincadeira. Então quem seria a melhor opção para isso? Bom o escolhido pela Marvel foi o Homem Formiga (que durante guerra infinita não apareceu, recebendo uma breve citação). Qual o resultado dessa escolha? Homem Formiga e a Vespa é um filme irreverente, bem-intencionado, porém limitado.

Homem Formiga e a Vespa ocorre predominantemente dois anos após os acontecimentos de Guerra Civil e antes dos acontecimentos de Guerra Infinita. O foco desta aventura é algo mais pessoal e intimista, não sendo uma luta para salvar o mundo como é de costume.

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O diretor Peyton Reed (que assumiu o primeiro filme após Edgar Wright sair do projeto) retorna a direção e trabalha com um roteiro feito a cinco mãos (incluindo Paul Rudd) na qual nenhuma delas toma as rédeas da história, em alguns momentos temos a sensação de vermos uma colcha de retalhos divertida. A história deste novo longa pode ser resumida assim: Scott Lang (Paul Rudd) está cumprindo pena em prisão domiciliar. Hank Pym (Michael Douglas) e Hope (Evangeline Lilly) precisam de sua ajuda para resgatar Janet van Dyne (Michelle Pfeiffer) do Reino Quântico. Os vilões querem a tecnologia usada pelos heróis para seus próprios interesses. Fim.

Paul Rudd (Eu Te Amo, Cara) é literalmente um herói nesse filme, ele carrega o filme nas costa com seu carisma e Timing cômico fantástico, dono de várias cenas hilárias (a da escola é uma das várias) ele está sensacional. Outro destaque positivo é Michael Peña (Corações de Ferro) que rouba várias cenas, a do monólogo é espetacular (Penã merecia ganhar um uniforme só pelo seu desempenho no filme, divertidíssimo). Michael Douglas (Um Dia de Fúria) e Evangeline Lilly (Lost) se divertem com o retorno de seus personagens. Abby Ryder Fortson ganha mais destaque como a fofa filha de Lang e encanta. Os pontos negativos são justamente, as novas adições ao elenco. Pfeiffer tem pouco tempo em tela, mas cumpre bem o seu papel. Laurence Fishburne (Matrix) faz um cientista de caráter duvidoso, que não sabe o que quer. Hannah John-Kamen (Game of Thrones) que faz a “vilã” Fantasma, tá mais pra vítima das circunstâncias do que uma antagonista em si. O outro vilão da trama é Walton Goggins (Os Oito Odiados) que faz um personagem mais genérico que remédio, a motivação dele se resume em “quero está tecnologia custe o que custar” e só. Esse problema dos personagens é culpa do roteiro fraco, que se preocupa mais na ação e piadas do que no desenvolvimento, o que é uma pena.

Quanto as cenas de ação e efeitos especiais, posso afirmar que estão fantásticas. Muito bem produzidas e coreografadas. As cenas de rejuvenescimento vista no filme são as melhores que vi em anos no cinema. Outro destaque são as cenas no Reino Quântico que são de uma beleza única. As cenas de ação são rápidas e precisas.

Em resumo, Homem Formiga e a Vespa não é um filme para levar a sério. É um filme de aventura com doses romance e diversão. Leve a pipoca e se divirta!

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#Ps. O filme possui duas cenas pós créditos, uma delas relacionadas aos fatos vistos em Guerra Infinita e a outra de um extremo mau gosto.

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Destaque

Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
Depois dos acontecimentos vistos em Vingadores: Guerra Infinita, é estranho ver o Universo Marvel se reerguer e se dispor a fazer uma brincadeira. Então quem seria a melhor opção para isso? Bom o escolhido pela Marvel foi o Homem Formiga (que durante guerra infinita não...Crítica | Homem Formiga e a Vespa