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    Crítica | Host

    Foto: Shudder / Divulgação
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    Quarentena é a reclusão de indivíduos ou animais sadios pelo período máximo de incubação de uma doença. A quarentena parece estimulou a criatividade de alguns cineastas e trouxe algo de positivo: Host. Esse é o primeiro filme criado, filmado e distribuído no período de reclusão. O longa conta a história de seis amigos que organizam uma videoconferência com uma médium. O problema é que o grupo desperta um espírito maligno. Divertido e assustador, esse longa está fazendo o maior sucesso nas redes sociais.

    Foto: Shudder / Divulgação

    Host embarcou na proposta atual de isolamento social, conseguindo assim produzir uma pérola do terror. O longa é um found-footage moderno que usa e abusa dos efeitos especiais (muito bem feitos) para assombrar o espectador. Prepare-se para muitos sustos e bastante tensão nessa trama simples e bastante objetiva. O roteiro escrito pelo também diretor Rob Savage (Dawn of the Deaf) se inspira em obras como Bruxa de Blair e Amizade Desfeita para propor sua premissa, que sendo honesto é batida, mas o modo como é contada e no minimo curiosa, e diferente do já feito. O longa se destaca, em especial por usar recursos de bate papo de vídeo na quarentena para realizar essa obra diabólica.

    Foto: Shudder / Divulgação

    As situações criadas pelo roteiro e vista em tela são bastante plausíveis e as atuações do elenco são ótimas. A única falha de Host talvez seja o seu final, que não resolve todas as pontas soltas. Mas não é nada que estrague a experiência.

    Host é um ótimo filme de terror e um delicioso entretenimento! Quem curte levar sustos irá amar esse filme que é uma prova de que podemos ter/fazer um cinema de qualidade mesmo em isolamento social.

    Host está disponível no serviço de streaming Shudder.

    https://www.youtube.com/watch?v=fZQeF8w2K2k
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