sáb, 11 outubro 2025

Crítica | June e John (2025)

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June e John, conta a história de um homem comum que vive uma rotina monótona e uma vida sem muito brilho. Sua existência se resume a dias que passam tediosamente, sem qualquer esforço da parte dele para transformá-la. Pelo contrário, John parece fazer o máximo para permanecer dentro de sua zona de conforto. Tudo muda quando ele esbarra com uma linda e misteriosa mulher no metrô. June é o oposto de John: cheia de vida, intensa e entusiasmada. Completamente fascinado por ela, John embarca numa jornada repleta de paixão, riscos e autodescoberta quando inicia um romance improvável.

O diretor e roteirista do projeto: Luc Besson, famoso por dirigir obras como Lucy, O Quinto Elemento e Dogman, constrói em June e John uma narrativa intimista e que remete muito aos seus primeiros trabalhos no cinema, muito isso se deve a filmagem inteiramente feita com smartphones durante a pandemia da Covid-19. Isso explica a fotografia granulada e diversas cenas onde vemos boa parte do elenco interagindo entre si, mas sempre separados um dos outros em cena (barreiras físicas). Mesmo com isso, a produção é bastante crível e merece elogios por conseguir desenvolver sua história em um cenário tão limitador.

O primeiro destaque é a dupla protagonista: Luke Stanton Eddy (The Alto Knights) e a estonteante Matilda Price (Joywave: Obsession) possuem uma química genuína e constroem personagens que se completam em cena. O roteiro de Benson dá espaço para que conheçamos os personagens, suas motivações e suas dores, além de notar como o encontro entre eles muda a vida de ambos para melhor. O romance é selvagem, ardente e sem limites, e o roteiro tenta em diversos momentos levar questões filosóficas, que nem sempre ressoam bem ou são desenvolvidas de modo satisfatório, deixando a impressão de que faltou algo na equação elaborada pelo bom roteiro.

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É perceptível o baixo orçamento da produção, que foca mais na interação e motivações da dupla central afim de desenvolver seu argumento e honestamento isso nem é um problema. Benson retorna as suas origens e os fãs de carteirinha do diretor só tem a agradecer por ver ele sendo tão criativo, para superar as adversidades que surgiram durante as gravações dessa produção.

June e John mostra que amar é ser livre e apresenta diversos questionamentos interessantes para o modo como vemos a vida, além de apresentar um casal protagonista para lá de apaixonante, mesmo com as dificuldades enfrentadas e falhas, a produção é um bom filme e irá agradar quem for assistir sozinho ou do lado da pessoa amada nos cinemas.

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Hiccaro Rodrigues
Hiccaro Rodrigueshttps://estacaonerd.com
Eu ia falar um monte de coisa aqui sobre mim, mas melhor não pois eu gosto de mistérios. Contato: [email protected]
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