Se você gosta da série Dark provavelmente vai gostar bastante de Katla. Sua primeira temporada tem uma combinação de Dark, com O Cemitério Maldito e com uma pitada de folclore islandês que vai te fazer mergulhar na história.
Katla se passa numa pequena vila na Islândia, Vik, próxima ao vulcão Katla, que está em erupção a muito tempo. Uma mulher então surge com muitas cinzas desse vulcão e os habitantes da vila se veem curiosos para descobrir sua identidade. Somos apresentados a muitos dramas pessoais e a cada novo personagem que sai das cinzas do vulcão um novo núcleo de drama é criado. Isso acontece para que possamos conhecer as pessoas daquela vila e seus problemas.
No meio disso tudo, uma equipe de geólogos e vulcanólogos está estudando o evento em Katla, como parte de um acompanhamento do fenômeno e a possibilidade de piora da erupção, com necessidade de evacuar a cidade. Um grande erro da narrativa da série é a demora em envolver mais ativamente o núcleo de pesquisadores com os estranhos eventos da cidade.
Para o público mais ávido por histórias dinâmicas e com ritmo acelerado, Katla pode não ser a melhor escolha. A série se demora em revelar pontos importantes da narrativa sobre a origem dos seres que estão chegando na cidade e isso chega a cansar. Em determinados pontos parece que a história esquece que aqueles seres não são de Vik e se perde em explicar isso.
No entanto, ainda resta a curiosidade ao final de entender melhor aquele fenômeno e quais os próximos dramas que virão, graças ao final da série. Se renovada, seria interessante criar um ritmo um pouco mais dinâmico e apresentar mais respostas relativas ao folclore e ao propósito dos seres estarem voltando agora. Uma coisa que podemos esperar de uma segunda temporada são seus belíssimos cenários.
A primeira temporada de Katla já está disponível através da Netflix.